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Por promover Alckmin, PSB recebe condenação em SP

Partido foi punido pelo TRE por fazer propaganda antecipada a favor do governador de São Paulo

Geraldo Alckmin: segundo o TRE, a propaganda exibida em outubro do ano passado exaltava a figura do governador (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 21h44.

São Paulo - O Tribunal Regional Eleitoral em São Paulo condenou nesta terça-feira, 25, o PSB por fazer propaganda antecipada a favor do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O partido vai perder 5 minutos do tempo nas inserções no rádio e na TV no próximo semestre.

Segundo o TRE, a propaganda exibida em outubro do ano passado exaltava a figura do governador. Em um dos trechos, trazia a imagem de pessoas dizendo que Alckmin era uma pessoa séria. Uma delas chegava a afirmar que nem mesmo se importava com o fato de ele não ser do PSB.

"As inserções da propaganda partidária do PSB caracterizavam-se como verdadeiras exaltações das qualidades de Geraldo Alckmin, fazendo referência a ele como gestor competente, corajoso, honesto e caridoso", diz a decisão do TRE. O partido ainda pode recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral.

Reeleição

Até o grupo da ex-ministra Marina Silva entrar no PSB, também em outubro passado, a sigla estudava apoiar a reeleição de Alckmin.

Depois de meses de articulação, Marina conseguiu convencer o governador de Pernambuco e provável candidato à Presidência, Eduardo Campos, a lançar candidatura própria no Estado.

Campos indicou o nome do deputado Márcio França para a disputa. A escolha desagradou aos marineiros, que consideram França um aliado de Alckmin.

O grupo da ex-ministra criou então uma frente suprapartidária, formada por integrantes da Rede, PSB, PPS e PV para, oficialmente, discutir um programa de governo conjunto. A ideia é ganhar tempo e avançar na tentativa de lançar uma candidatura alternativa, que represente os interesses da nova política defendida pelos sonháticos.

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Segundo o TRE, a propaganda exibida em outubro do ano passado exaltava a figura do governador. Em um dos trechos, trazia a imagem de pessoas dizendo que Alckmin era uma pessoa séria. Uma delas chegava a afirmar que nem mesmo se importava com o fato de ele não ser do PSB.

"As inserções da propaganda partidária do PSB caracterizavam-se como verdadeiras exaltações das qualidades de Geraldo Alckmin, fazendo referência a ele como gestor competente, corajoso, honesto e caridoso", diz a decisão do TRE. O partido ainda pode recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral.

Reeleição

Até o grupo da ex-ministra Marina Silva entrar no PSB, também em outubro passado, a sigla estudava apoiar a reeleição de Alckmin.

Depois de meses de articulação, Marina conseguiu convencer o governador de Pernambuco e provável candidato à Presidência, Eduardo Campos, a lançar candidatura própria no Estado.

Campos indicou o nome do deputado Márcio França para a disputa. A escolha desagradou aos marineiros, que consideram França um aliado de Alckmin.

O grupo da ex-ministra criou então uma frente suprapartidária, formada por integrantes da Rede, PSB, PPS e PV para, oficialmente, discutir um programa de governo conjunto. A ideia é ganhar tempo e avançar na tentativa de lançar uma candidatura alternativa, que represente os interesses da nova política defendida pelos sonháticos.

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