População apoia poder de investigação do MPF, diz pesquisa
O poder de investigação foi ameaçado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que proibia o Ministério Público de fazer investigações criminais
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2013 às 15h03.
Brasília – Pesquisa divulgada hoje (8) pelo Ministério Público Federal (MPF) mostra que 80,4% dos entrevistados defendem que o MPF deve investigar crimes. O poder de investigação da instituição foi ameaçado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que proibia o Ministério Público de fazer investigações criminais. A PEC 37 foi rejeitada pelo Congresso Nacional em junho.
A pesquisa Diagnóstico da Imagem do Ministério Público Federal traz dados de 5.063 entrevistas, feitas em todas as regiões brasileiras de fevereiro a julho de 2013 e foi realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense.
Entre os entrevistados, 63% avaliam como positiva a imagem do MPF. Apesar do resultado, ainda é grande a parcela dos que têm pouca informação sobre a atuação de instituição. São 93,6% os que não têm clareza sobre as atividades, ações e competências do órgão. Sobre o desconhecimento da população, o diagnóstico aponta a necessidade de um projeto específico de divulgação das ações do ministério na defesa e garantia dos direitos sociais.
O combate à corrupção é citado como a área que deve ser considerada prioritária na atuação do MPF (70,7%). Em seguida estão a defesa da infância, juventude, idosos e deficientes físicos (62,6%) e o combate ao crime em geral (56,9%). Os dados mostram que 79,5% dos entrevistados avaliaram ainda que o MPF deve divulgar à população informações sobre investigações e processos em que esteja atuando.
Brasília – Pesquisa divulgada hoje (8) pelo Ministério Público Federal (MPF) mostra que 80,4% dos entrevistados defendem que o MPF deve investigar crimes. O poder de investigação da instituição foi ameaçado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que proibia o Ministério Público de fazer investigações criminais. A PEC 37 foi rejeitada pelo Congresso Nacional em junho.
A pesquisa Diagnóstico da Imagem do Ministério Público Federal traz dados de 5.063 entrevistas, feitas em todas as regiões brasileiras de fevereiro a julho de 2013 e foi realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense.
Entre os entrevistados, 63% avaliam como positiva a imagem do MPF. Apesar do resultado, ainda é grande a parcela dos que têm pouca informação sobre a atuação de instituição. São 93,6% os que não têm clareza sobre as atividades, ações e competências do órgão. Sobre o desconhecimento da população, o diagnóstico aponta a necessidade de um projeto específico de divulgação das ações do ministério na defesa e garantia dos direitos sociais.
O combate à corrupção é citado como a área que deve ser considerada prioritária na atuação do MPF (70,7%). Em seguida estão a defesa da infância, juventude, idosos e deficientes físicos (62,6%) e o combate ao crime em geral (56,9%). Os dados mostram que 79,5% dos entrevistados avaliaram ainda que o MPF deve divulgar à população informações sobre investigações e processos em que esteja atuando.