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Ponte provisória construída após enchente é levada por correnteza de rio no RS

'Área de extremo risco e perigo', diz prefeito de cidade em que ficava a ponte levada pelo rio

Ponte havia sido inaugurada em outubro (Prefeitura de Feliz/Divulgação)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 3 de janeiro de 2025 às 09h36.

Uma ponte provisória que conectava o bairro Arroio Feliz à localidade de Picada Cará, em Feliz, no Vale do Caí, Rio Grande do Sul, foi destruída pela força das águas do Rio Caí nesta quinta-feira,2.

O prefeito Júnior Freiberger (PSD) alertou nas redes sociais sobre o risco extremo na área e pediu à população que evite transitar pela região.

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“Nossa ponte de contêiner, a nossa ponte baixa,está totalmente danificada. Não se sabe de fato a proporção dos danos, mas a gente pede para a população evitar se deslocar para cá. Inclusive, alguns caminhões e veículos estão sendo impedidos, porque essa área acaba sendo de extremo risco e perigo”, disse Freiberger em vídeo divulgado nas suas redes sociais.

Ponte havia sido inaugurada em outubro (Prefeitura de Feliz/Divulgação)

Segundo o Corpo de Bombeiros, a forte correnteza causada pelas chuvas intensas comprometeu a estrutura da ponte, inaugurada há menos de três meses após as enchentes de maio. A prefeitura informou que o tráfego está interditado até que o nível do rio diminua e uma avaliação técnica detalhada seja realizada.

A estrutura provisória, inaugurada em outubro de 2024, foi construída com nove contêineres reforçados como alternativa emergencial após as enchentes de maio destruírem a ponte original. O projeto foi resultado de um esforço conjunto entre moradores, empresas privadas e o poder público.

A única alternativa para cruzar o rio é um desvio pelas cidades de Vale Real ou Bom Princípio, o que aumenta em 20 quilômetros o trajeto de veículos.

Ocorrências em Porto Alegre e mais 15 cidades

O grande volume de chuvas desde o dia 1º também gerou transtornos em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Segundo a CEEE Equatorial, 115 mil gaúchos ficaram sem energia elétrica após o temporal. Na manhã desta sexta-feira (3), mais de 5 mil pontos ainda permaneciam sem iluminação quase 40 horas depois do temporal.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul registrou ocorrências em pelo menos 15 cidades devido às tempestades, incluindo destelhamentos, danos a lavouras, queda de árvores, alagamentos e interrupções no fornecimento de energia.

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