Manifestante do Black Bloc: pessoa picha muro com o símbolo anarquista durante protestos do 7 de Setembro (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2013 às 11h55.
A Polícia Militar responsabilizou o grupo anarquista 'Black bloc' pela agressão a um coronel e pelos atos de violência da noite de sexta-feira em São Paulo, durante um protesto contra o custo dos transportes públicos, que terminou com vários feridos e pelo menos 92 detidos.
"Criminosos disfarçados de manifestantes agrediram um coronel", destacou a Polícia Militar em um comunicado.
"Desde o início da manifestação foi percebida a presença de integrantes do 'Black Bloc', que gritavam contra os policiais ou tentavam provocá-los para que tivessem uma reação violenta", afirma a nota.
"Neste episódio, agrediram de forma covarde o coronel Reynaldo Simões Rossi, roubando sua pistola e seu rádio. O oficial teve a clavícula quebrada e múltiplas escoriações no rosto e na cabeça".
A polícia informou à AFP a detenção de 92 pessoas, que responsabilizou pelas destruições nas vias públicas e pelas agressões aos policiais.
A manifestação de sexta-feira foi convocada pelo Movimento Passe Livre, que reivindica o transporte gratuito para os estudantes.
O protesto foi pacífico, mas ao final integrantes dos 'Black bloc' começaram a destruir agências bancárias e lojas. Também iniciaram os confrontos com a polícia.