Polícia realiza busca e apreensão contra 18 PMs por chacinas
Mandados foram cumpridos contra 18 policiais militares investigados por participação nas chacinas ocorridas nas cidades de Osasco e Barueri
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2015 às 23h00.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos neste final de semana contra 18 policiais militares investigados por participação nas chacinas ocorridas nas cidades de Osasco e Barueri, que deixaram dezoito mortos e seis pessoas feridas na noite do último dia 13.
A informação foi confirmada na tarde de hoje (24) pelo secretário de segurança pública de São Paulo, Alexandre de Moraes.
“As investigações continuam e vão continuar. Estamos com equipes de plantão juntando todas as provas coletadas. Realizamos uma série de diligências. Foram, no final de semana, 18 mandados de busca e apreensão e apreendemos diversos documentos, celulares e provas que poderão ser utilizadas ou não, dependendo do cruzamento das investigações”, disse o secretário em entrevista concedida hoje. Ele ressaltou que nenhum civil foi alvo das diligências, já que a Justiça Militar não pode investigar civis.
Até o final da tarde de hoje, ninguém havia sido preso pelas mortes, disse o secretário. A Agência Brasil procurou a secretaria de segurança no início da noite para confirmar uma nova informação, de que um policial militar foi preso por participação nos crimes, mas não houve confirmação das autoridades.
Segundo o secretário, três hipóteses principais estão sendo consideradas na investigação. A primeira delas é que as chacinas tenham sido cometidas por policiais militares, como vingança pela morte do policial militar Avenilson Pereira de Oliveira, no dia 7 de agosto, em Osasco. A segunda, em revide à morte de um guarda-civil, no dia 12 de agosto, em Barueri. Uma terceira hipótese é de participação de traficantes.
A polícia também considera a hipótese de eventual participação conjunta de policiais militares e guardas civis nas mortes. "Continuamos nas quatro linhas de investigação. Assim que tivermos a certeza da exclusão de alguma linha, vamos exclui-la", disse o secretário Alexandre de Moraes. Uma força-tarefa, formada por 50 policiais, foi criada para investigar os crimes e promotores do Ministério Público também estão acompanhando as investigações.
Na semana passada, a Corregedoria da Polícia Militar (PM) convocou 32 policiais que trabalhavam em Osasco e Barueri na noite da última quinta-feira (13), quando ocorreu a chacina, para colaborar como testemunhas nas investigações. Segundo a secretaria estadual de segurança pública, esses 32 PMs são do 42º Batalhão, em Osasco, e do 20º Batalhão, em Barueri.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos neste final de semana contra 18 policiais militares investigados por participação nas chacinas ocorridas nas cidades de Osasco e Barueri, que deixaram dezoito mortos e seis pessoas feridas na noite do último dia 13.
A informação foi confirmada na tarde de hoje (24) pelo secretário de segurança pública de São Paulo, Alexandre de Moraes.
“As investigações continuam e vão continuar. Estamos com equipes de plantão juntando todas as provas coletadas. Realizamos uma série de diligências. Foram, no final de semana, 18 mandados de busca e apreensão e apreendemos diversos documentos, celulares e provas que poderão ser utilizadas ou não, dependendo do cruzamento das investigações”, disse o secretário em entrevista concedida hoje. Ele ressaltou que nenhum civil foi alvo das diligências, já que a Justiça Militar não pode investigar civis.
Até o final da tarde de hoje, ninguém havia sido preso pelas mortes, disse o secretário. A Agência Brasil procurou a secretaria de segurança no início da noite para confirmar uma nova informação, de que um policial militar foi preso por participação nos crimes, mas não houve confirmação das autoridades.
Segundo o secretário, três hipóteses principais estão sendo consideradas na investigação. A primeira delas é que as chacinas tenham sido cometidas por policiais militares, como vingança pela morte do policial militar Avenilson Pereira de Oliveira, no dia 7 de agosto, em Osasco. A segunda, em revide à morte de um guarda-civil, no dia 12 de agosto, em Barueri. Uma terceira hipótese é de participação de traficantes.
A polícia também considera a hipótese de eventual participação conjunta de policiais militares e guardas civis nas mortes. "Continuamos nas quatro linhas de investigação. Assim que tivermos a certeza da exclusão de alguma linha, vamos exclui-la", disse o secretário Alexandre de Moraes. Uma força-tarefa, formada por 50 policiais, foi criada para investigar os crimes e promotores do Ministério Público também estão acompanhando as investigações.
Na semana passada, a Corregedoria da Polícia Militar (PM) convocou 32 policiais que trabalhavam em Osasco e Barueri na noite da última quinta-feira (13), quando ocorreu a chacina, para colaborar como testemunhas nas investigações. Segundo a secretaria estadual de segurança pública, esses 32 PMs são do 42º Batalhão, em Osasco, e do 20º Batalhão, em Barueri.