Polícia ouve testemunhas de desabamento em São Paulo
Vizinho de obra diz que operários comentavam sobre problemas na construção
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 13h26.
São Paulo - Sete testemunhas foram ouvidas no 49° Distrito Policial pelo delegado Luiz Carlos Uzelin, responsável pelo inquérito policial do desabamento de um prédio em construção ocorrido na terça-feira (27), no bairro São Mateus, zona leste da capital. O acidente matou nove pessoas e deixou 26 feridas. Um funcionário continua desaparecido.
Uma das testemunhas, que será ouvida na próxima segunda-feira (2), Francisco Pinheiro, era vizinho da obra e presenciou o acidente. "Eu estava lavando minha calçada e, de repente, desabou tudo. Saí correndo, olhei para trás e estava a poeira no chão."
Francisco vivia há sete anos no imóvel com a esposa, dois filhos e um neto. A casa ficou completamente destruída. Além da residência, no terreno havia um bar e uma adega, pelos quais Francisco pagava aluguel de mais de R$ 2 mil por mês. Operários da obra que frequentavam o comércio, conta ele, costumavam comentar sobre problemas na construção. "Ouvia os funcionários dizendo que tinha que calçar a obra", disse.
Francisco foi, hoje (29), à delegacia com o advogado em busca do Boletim de Ocorrência do caso para entrar com uma liminar pedindo ao responsável pelo prédio o pagamento de aluguel provisório para ele e sua família. "Estou na casa de parentes, sendo ajudado por amigos. Estou há três dias com a mesma roupa", disse.
O advogado de Francisco, Wagner Ribeiro da Silva, informou também que vai entrar com ação de reparação por danos morais e materiais. "Quero tocar minha vida, tenho funcionário para pagar, tenho contas a pagar, dependo daquilo ali. Estou sem rumo", disse Francisco.
O delegado não falou com a imprensa.
São Paulo - Sete testemunhas foram ouvidas no 49° Distrito Policial pelo delegado Luiz Carlos Uzelin, responsável pelo inquérito policial do desabamento de um prédio em construção ocorrido na terça-feira (27), no bairro São Mateus, zona leste da capital. O acidente matou nove pessoas e deixou 26 feridas. Um funcionário continua desaparecido.
Uma das testemunhas, que será ouvida na próxima segunda-feira (2), Francisco Pinheiro, era vizinho da obra e presenciou o acidente. "Eu estava lavando minha calçada e, de repente, desabou tudo. Saí correndo, olhei para trás e estava a poeira no chão."
Francisco vivia há sete anos no imóvel com a esposa, dois filhos e um neto. A casa ficou completamente destruída. Além da residência, no terreno havia um bar e uma adega, pelos quais Francisco pagava aluguel de mais de R$ 2 mil por mês. Operários da obra que frequentavam o comércio, conta ele, costumavam comentar sobre problemas na construção. "Ouvia os funcionários dizendo que tinha que calçar a obra", disse.
Francisco foi, hoje (29), à delegacia com o advogado em busca do Boletim de Ocorrência do caso para entrar com uma liminar pedindo ao responsável pelo prédio o pagamento de aluguel provisório para ele e sua família. "Estou na casa de parentes, sendo ajudado por amigos. Estou há três dias com a mesma roupa", disse.
O advogado de Francisco, Wagner Ribeiro da Silva, informou também que vai entrar com ação de reparação por danos morais e materiais. "Quero tocar minha vida, tenho funcionário para pagar, tenho contas a pagar, dependo daquilo ali. Estou sem rumo", disse Francisco.
O delegado não falou com a imprensa.