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Polícia do Rio investiga ligação entre jogador e milícia

Investigações apontam que Luiz Antônio teria presenteado o ex-policial Marcos José de Lima, um dos líderes milicianos, com um Ford Edge, avaliado em R$ 130 mil

RJ: a polícia acredita que o jogador tentou aplicar o golpe do seguro (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2014 às 09h47.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil do Rio de Janeiro tomou providências para ouvir hoje o jogador do Flamengo Luiz Antônio e o pai dele, Luiz Carlos Soares, suspeitos de manter relações com um dos grupos mais perigosos de milicianos que atuam na cidade, a Liga da Justiça.

O jogador alegou ser inocente, segundo o advogado do Flamengo, Michel Assef Filho, que vai acompanhar Luiz Antônio. "O jogador me esclareceu todo o ocorrido e afirmou ser inocente das acusações feitas", afirmou o advogado ao Estado.

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Investigações da polícia apontam que o jogador teria presenteado o ex-policial Marcos José de Lima, um dos líderes milicianos, com um Ford Edge, avaliado em R$ 130 mil. Dias depois, o pai do jogador registrou o suposto roubo do mesmo carro.

O policial que fez o registro foi preso na semana passada, acusado de integrar a milícia. A polícia acredita que o jogador tentou aplicar o golpe do seguro.

Luiz Antônio foi liberado do treino de ontem do Flamengo para resolver problemas pessoais, de acordo com a assessoria do clube. O Flamengo mantém silêncio sobre o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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