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Polícia dispersa manifestantes perto de estádio em Brasília

Segundo a Polícia Militar, 24 pessoas foram detidas durante a confusão

A polícia dispersou os manifestantes com cavalos, cães e gás lacrimogêneo (REUTERS/Gregg Newton)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2013 às 18h04.

Brasília - Policiais usaram bombas de efeito moral para dispersar manifestantes que tentaram se aproximar do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília , antes do amistoso Brasil x Austrália, neste sábado, que foi disputado com muitos espaços vazios na arquibancada em meio à preocupação dos torcedores com os protestos.

Policiais montaram barreiras com veículos e a cavalaria em diferentes pontos de acesso ao estádio, um dos palcos da Copa das Confederações de junho e da Copa do Mundo de 2014 . A polícia disparou bombas de gás e utilizou a tropa montada em cavalos para dispersar um grupo de manifestantes que tentou avançar pelo Eixo Monumental em direção à arena.

Segundo a Polícia Militar, 24 pessoas foram detidas durante a confusão.

Torcedores que seguiam para o jogo, o primeiro da seleção brasileira em casa desde a conquista do título da Copa das Confederações contra a Espanha no Maracanã, relataram ter ficado com receio de ir ao estádio por causa dos protestos.

"Viemos cedo justamente com medo de pegar manifestações", afirmou o casal de bancários Milene Freitas e Felipe Monteiro, que chegou ao estádio cerca de duas horas antes do início da partida.

No caso do empresário Gilmar Ramalho, que levou os dois filhos à partida, a vontade de ver a seleção falou mais alto. "Há um receio, sim. Mas a gente se precavê. Viemos mais cedo para entrar tranquilo", disse.


Dentro do estádio, as cadeiras da arquibancada inferior, mais próximas ao campo, foram as que ficaram mais vazias, principalmente atrás dos gols. Também houve muitos espaços desocupados nas arquibancadas superiores, e até nos camarotes.

A confusão no entorno do estádio em Brasília relembrou os protestos ocorridos durante a Copa das Confederações em diferentes cidades do país. Manifestantes cobrando combate à corrupção e melhor prestação de serviços públicos como saúde e educação entraram várias vezes em confronto com policiais no entorno de estádios antes de partidas do torneio preparatório para a Copa do Mundo.

Neste sábado em Brasília, manifestantes também realizaram protestos diante do Congresso Nacional e na rodoviária do Plano Piloto, onde foram dispersados pela polícia. Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff desfilou em carro aberto e assistiu ao desfile de 7 de Setembro, que ocorreu sem incidentes.

Houve confronto entre policiais e manifestantes no centro do Rio de Janeiro, onde um grupo armado com pedras e fogos de artifício tentou invadir o desfile do Dia da Independência. Ao menos oito pessoas foram detidas e cinco ficaram feridas, segundo a polícia.

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Brasília - Policiais usaram bombas de efeito moral para dispersar manifestantes que tentaram se aproximar do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília , antes do amistoso Brasil x Austrália, neste sábado, que foi disputado com muitos espaços vazios na arquibancada em meio à preocupação dos torcedores com os protestos.

Policiais montaram barreiras com veículos e a cavalaria em diferentes pontos de acesso ao estádio, um dos palcos da Copa das Confederações de junho e da Copa do Mundo de 2014 . A polícia disparou bombas de gás e utilizou a tropa montada em cavalos para dispersar um grupo de manifestantes que tentou avançar pelo Eixo Monumental em direção à arena.

Segundo a Polícia Militar, 24 pessoas foram detidas durante a confusão.

Torcedores que seguiam para o jogo, o primeiro da seleção brasileira em casa desde a conquista do título da Copa das Confederações contra a Espanha no Maracanã, relataram ter ficado com receio de ir ao estádio por causa dos protestos.

"Viemos cedo justamente com medo de pegar manifestações", afirmou o casal de bancários Milene Freitas e Felipe Monteiro, que chegou ao estádio cerca de duas horas antes do início da partida.

No caso do empresário Gilmar Ramalho, que levou os dois filhos à partida, a vontade de ver a seleção falou mais alto. "Há um receio, sim. Mas a gente se precavê. Viemos mais cedo para entrar tranquilo", disse.


Dentro do estádio, as cadeiras da arquibancada inferior, mais próximas ao campo, foram as que ficaram mais vazias, principalmente atrás dos gols. Também houve muitos espaços desocupados nas arquibancadas superiores, e até nos camarotes.

A confusão no entorno do estádio em Brasília relembrou os protestos ocorridos durante a Copa das Confederações em diferentes cidades do país. Manifestantes cobrando combate à corrupção e melhor prestação de serviços públicos como saúde e educação entraram várias vezes em confronto com policiais no entorno de estádios antes de partidas do torneio preparatório para a Copa do Mundo.

Neste sábado em Brasília, manifestantes também realizaram protestos diante do Congresso Nacional e na rodoviária do Plano Piloto, onde foram dispersados pela polícia. Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff desfilou em carro aberto e assistiu ao desfile de 7 de Setembro, que ocorreu sem incidentes.

Houve confronto entre policiais e manifestantes no centro do Rio de Janeiro, onde um grupo armado com pedras e fogos de artifício tentou invadir o desfile do Dia da Independência. Ao menos oito pessoas foram detidas e cinco ficaram feridas, segundo a polícia.

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