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PF indicia 9 por desvio de dinheiro de programa federal

ONG que recebia recursos do Programa Segundo Tempo estava envolvida em esquema de desvio com empresas controladas por ex-vereadora

Polícia Federal: a entidade já havia realizado mandados de busca relacionados ao caso no ano passado (Fernando Moraes/Veja SP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A Polícia Federal indiciou, por crimes de peculato, falsidade ideológica, formação de quadrilha, sonegação de contribuições previdenciárias, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, nove envolvidos no desvio de recursos públicos concedidos no âmbito do Programa Segundo Tempo, do governo federal, para uma Organização Não Governamental (ONG), sediada em Jaguariúna (SP). Em julho de 2012, com a participação da Controladoria Geral da União (CGU), a Polícia Federal cumpriu sete mandados de busca e apreensão visando a apreender documentos relacionados ao caso.

Segundo a PF, "a ONG, comandada por uma ex-vereadora de Jaguariúna e que exercia suas atividades na mesma como se fosse empregada, promoveu várias alterações do estatuto social, fazendo figurar em sua diretoria diversas pessoas, sendo que algumas tinham idade avançada e sequer frequentaram a entidade".

"As irregularidades foram comprovadas com a análise dos documentos apreendidos", destacou a PF, em nota.

Confirmou-se que existiam empresas, registradas em nome de terceiros e controladas pela ex-vereadora indiciada, Karina Valéria Rodrigues, para emitir notas fiscais para a ONG, entregando os produtos em quantidade e qualidade inferior à contratada, sendo que grande parte das notas era contabilizada nas empresas pela metade do valor apresentado para pagamento à ONG.

Na casa de um dos investigados, titular de uma das empresas averiguadas, foram encontrados canhotos de cheques, com a letra da ex-vereadora, de duas empresas que seriam concorrentes no fornecimento para a ONG. Contatou-se também que a indiciada utilizada esses cheques das empresas fornecedoras da ONG para o pagamento de despesas pessoais, como dentista e salário de empregada doméstica.

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Segundo a PF, "a ONG, comandada por uma ex-vereadora de Jaguariúna e que exercia suas atividades na mesma como se fosse empregada, promoveu várias alterações do estatuto social, fazendo figurar em sua diretoria diversas pessoas, sendo que algumas tinham idade avançada e sequer frequentaram a entidade".

"As irregularidades foram comprovadas com a análise dos documentos apreendidos", destacou a PF, em nota.

Confirmou-se que existiam empresas, registradas em nome de terceiros e controladas pela ex-vereadora indiciada, Karina Valéria Rodrigues, para emitir notas fiscais para a ONG, entregando os produtos em quantidade e qualidade inferior à contratada, sendo que grande parte das notas era contabilizada nas empresas pela metade do valor apresentado para pagamento à ONG.

Na casa de um dos investigados, titular de uma das empresas averiguadas, foram encontrados canhotos de cheques, com a letra da ex-vereadora, de duas empresas que seriam concorrentes no fornecimento para a ONG. Contatou-se também que a indiciada utilizada esses cheques das empresas fornecedoras da ONG para o pagamento de despesas pessoais, como dentista e salário de empregada doméstica.

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