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Penas mais duras; Mudança na Brado…

Prisões O governo quer aumentar o tempo de cumprimento de pena em regime fechado para condenados por corrupção (ativa ou passiva) e por crimes violentos. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o governo prepara uma alteração na Lei de Execução Penal para endurecer a regra que permite o regime semi-aberto. No caso de um […]

DONALD TRUMP: com o passar do tempo, o governo Trump não irá beneficiar o dólar porque também não beneficiará a economia americana / Getty Images (./Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 07h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h06.

Prisões

O governo quer aumentar o tempo de cumprimento de pena em regime fechado para condenados por corrupção (ativa ou passiva) e por crimes violentos. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o governo prepara uma alteração na Lei de Execução Penal para endurecer a regra que permite o regime semi-aberto. No caso de um roubo, por exemplo, o preso condenado a 5 anos só poderia solicitar mudança de regime após 2 anos e sete meses encarcerado, e não 11 meses como acontece atualmente.

Veja também

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Mudança na Cosan

A Brado, empresa de logística do grupo Cosan, ampliará sua atuação. Agora, além da armazenagem e do transporte de contêineres, informa o jornal Folha de S. Paulo, a Brado passará a atuar em diferentes modais e não apenas por ferrovias, como era feito até então.

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Prioridade é a PEC

Em uma entrevista coletiva durante a tarde de quarta-feira 12, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a prioridade dele, e do governo, é a aprovação completa da PEC 241, ou a PEC do Teto dos Gastos. Depois disso, o governo deve focar na reforma da Previdência. De acordo com Meirelles, ela já conversou com alguns governadores sobre o tema. A reforma da Previdência deve ser enviada ao Congresso no final do mês, enquanto a segunda votação sobre a PEC do Teto acontece a partir do dia 24. O ministro também disse que não faz questão de alterar a lei de repatriações, que foi alvo de discussão na Câmara durante a semana.

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Maia não gostou

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, um dos principais defensores da mudança na Lei de Repatriação, não gostou da fala de Henrique Meirelles. Ele ligou para o presidente Michel Temer para saber a posição oficial do governo e, segundo ele próprio, o presidente apoia a mudança. No entanto, Maia afirmou que, dado o cenário atual, dificilmente alguma modificação ocorrerá. Ele disse que só colocará o projeto em votação se houver um acordo geral. Os governadores querem que o valor conseguido com impostos e multas sobre o dinheiro mantido no exterior seja dividido com os estados a partir da arrecadação de 15 bilhões. A Fazenda, por sua vez, pretende que isso aconteça só depois que 35 bilhões de reais em impostos voltem para o país. O texto nas mãos de Maia diz que a meta é 25 bilhões.

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Música na Amazon

A gigante varejista online Amazon anunciou que entrará no mercado de músicas por streaming digital, competindo com outros fornecedores do produto, como Apple e Spotify. O serviço será disponibilizado pelo assistente pessoal Echo, que se tornou um sucesso de vendas na companhia com mecanismos de ajuste de luzes, clima e compras online por comando de voz. A empresa está disposta até mesmo a perder dinheiro na ampliação do catálogo de músicas para trazer mais usuários para o Echo. O serviço deve custar 3,99 dólares por mês.

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Caixas à prova de fogo

A situação dos celulares Galaxy Note 7 da fabricante de eletrônicos Samsung continua complicada, na medida que a companhia anunciou na quarta-feira que irá enviar caixas à prova de fogo para que os consumidores possam enviar os celulares de volta. O aparelho já sofreu dois recalls em meio a incêndios de celulares e baterias que explodem. A Samsung tem que lidar agora com cerca de 1,5 milhão de aparelhos defeituosos, a maioria na Coreia do Sul e nos Estados Unidos. É esperado que a empresa tenha um corte de 2,3 bilhões de dólares nos lucros depois que anunciou que irá cessar a produção do Note 7.

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FED: alta a caminho

A ata da última reunião do banco central americano, Federal Reserve, revela que uma elevação da taxa de juros no país está próxima.”Alguns integrantes acreditavam que seria apropriado elevar a meta da taxa dos Federal Funds relativamente em breve, caso o mercado de trabalho continue a melhorar e a atividade econômica se fortaleça, enquanto outros preferiam esperar por evidências mais convincentes de que a inflação esteja indo ao encontro da meta de 2%”, segundo a ata. Na reunião, realizada entre os dias 20 e 21 de setembro, o Fed manteve a taxa inalterada entre 0,25% e 0,50%. O documento revela que a decisão foi apertada e como o banco terá mais duas reuniões este ano, em novembro e dezembro, investidores acreditam que uma alta deve vir na última reunião de 2016.

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