Pela 1ª vez, TSE deve investigar campanha de um presidente

São Paulo – O Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) ) está perto de abrir a primeira investigação de campanha de um presidente da República. Na noite desta terça-feira, a corte julga uma das ações sobre a suspeita de que a chapa da presidente Dilma Rousseff e do vice, Michel Temer, recebeu dinheiro desviado da Petrobras .

Se a investigação for aprovada, será a primeira vez que o tribunal abre uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) contra um presidente da República, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.

Até o momento, o placar está em quatro a um para a abertura do processo contra a chapa de Dilma Rousseff . Dessa forma, a corte – que é composta por 7 magistrados – já tem maioria favorável para a abertura da ação.

Em levantamento feito a pedido de EXAME.com, o TSE afirma que, desde 2010, a corte julgou duas ações de impugnação de mandato eletivo contra a presidente Dilma Rousseff. A primeira, protocolada em 2010, questionava a nacionalidade da petista e foi arquivada.

A ação que pode ser julgada hoje foi apresentada pelo PSDB em janeiro. A legenda sustenta, entre outros pontos, que a campanha de Dilma e Temer foi financiada por doações de empresas contratas pela Petrobras como parte do pagamento de propinas.

Veja como cada ministro votou até agora:

A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) é um dispositivo previsto no artigo 14 da Constituição Federal para casos em que o candidato eleito é suspeito de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude.

Outras quatro ações contra a campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer tramitam na Corte.

A expectativa é de que amanhã (7) o Tribunal de Contas da União (TCU) comece o julgamento das chamadas "pedaladas fiscais" durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff.

2. Impostos - 90% dos entrevistados desaprovam

2 /11(thinkstock)

3. Taxa de juros - 89% dos entrevistados desaprovam

3 /11(TimArbaev/Thinkstock)

4. Saúde - 84% dos entrevistados desaprovam

4 /11(Didier Pallages/AFP)

Saúde	(% das respostas)
Aprova	13
Desaprova	84
Não sabe/não respondeu	3

.

Região	Aprova	Desaprova	Não sabe/não respondeu
Norte/Centro Oeste	13	86	1
Nordeste	15	82	3
Sudeste	11	87	2
Sul	18	78	4

5. Combate ao desemprego - 83% dos entrevistados desaprovam

5 /11(Marcello Casal Jr/ABr)

Combate ao desemprego	(% das respostas)
Aprova	14
Desaprova	83
Não sabe/não respondeu	3

.

Região	Aprova	Desaprova	Não sabe/não respondeu
Norte/Centro Oeste	16	81	2
Nordeste	14	82	4
Sudeste	12	85	3
Sul	19	78	3

6. Combate à inflação - 83% dos entrevistados desaprovam

6 /11(Marcelo Camargo/ABr)

Combate à inflação	(% das respostas)
Aprova	12
Desaprova	83
Não sabe/não respondeu	5

.

Região	Aprova	Desaprova	Não sabe/não respondeu
Norte/Centro Oeste	13	84	3
Nordeste	14	79	7
Sudeste	11	85	4
Sul	13	81	6

7. Segurança pública - 83% dos entrevistados desaprovam

7 /11(AGÊNCIA BRASIL)

Segurança pública	(% das respostas)
Aprova	14
Desaprova	83
Não sabe/não respondeu	3

.

Região	Aprova	Desaprova	Não sabe/não respondeu
Norte/Centro Oeste	16	83	2
Nordeste	16	78	6
Sudeste	16	86	4
Sul	16	80	5

8. Educação - 73% dos entrevistados desaprovam

8 /11(Leonardo Harim/ TV Brasil – EBC)

Educação	(% das respostas)
Aprova	23
Desaprova	73
Não sabe/não respondeu	3

.

Região	Aprova	Desaprova	Não sabe/não respondeu
Norte/Centro Oeste	31	68	2
Nordeste	24	71	5
Sudeste	20	77	2
Sul	23	71	5

9. Combate à fome e à pobreza - 68% dos entrevistados desaprovam

9 /11(Thinkstock)

Combate à fome e à pobreza	(% das respostas)
Aprova	29
Desaprova	68
Não sabe/não respondeu	4

.

Região	Aprova	Desaprova	Não sabe/não respondeu
Norte/Centro Oeste	31	65	3
Nordeste	31	65	4
Sudeste	27	69	3
Sul	27	70	4

10. Meio ambiente - 65% dos entrevistados desaprovam

10 /11(Divulgação/Imovision)

Meio ambiente	(% das respostas)
Aprova	25
Desaprova	65
Não sabe/não respondeu	10

.

Região	Aprova	Desaprova	Não sabe/não respondeu
Norte/Centro Oeste	28	61	11
Nordeste	25	64	11
Sudeste	24	67	8
Sul	23	63	14

11. Veja agora os deputados que tiveram mais descontos em salário por faltas

11 /11(Ueslei Marcelino/Reuters)

Os deputados que mais perderam dinheiro por faltas