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Participação de Moro na Lava Jato pode acabar no fim do ano

Segundo o juiz, a maioria das empresas envolvidas nos processos sob sua responsabilidade já foi acusada ou julgada

Sérgio Moro: segundo o juiz, a maioria das empresas envolvidas nos processos sob sua responsabilidade já foi acusada ou julgada (Nacho Doce / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 20h01.

Washington - O juiz Sérgio Moro disse nesta quinta-feira, 14, que poderá concluir até o fim do ano a sua parte no julgamento dos casos da Operação Lava Jato .

Segundo ele, a maioria das empresas envolvidas nos processos sob sua responsabilidade já foi acusada ou julgada e, a menos que surjam novas provas, a investigação poderá ser encerrada em poucos meses.

Mas os processos contra políticos continuarão em andamento no Supremo Tribunal Federal ( STF ), onde o ritmo de análise dos casos é mais lento, declarou Moro durante palestra no Brazil Institute do Wilson Center, em Washington.

"No caso do mensalão, por exemplo, passaram-se seis anos desde o recebimento da acusação e o julgamento do caso (no STF)", afirmou o juiz. "Minha parte pode ser (encerrada) no fim ano, mas não posso dizer com certeza."

Moro defendeu limites ao foro privilegiado que dá aos políticos a possibilidade de serem julgados apenas por tribunais superiores - no caso de parlamentares, o STF. "O foro especial não está funcionando no Brasil", afirmou.

Segundo ele, os idealizadores do instituto provavelmente imaginaram que haveria "um, dois ou três políticos" a serem julgados. Moro ressaltou que o Supremo está sobrecarregado de processos e não tem condições de julgar os casos com rapidez. Além disso, sua função primordial é a discussão de questões constitucionais.

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Segundo ele, a maioria das empresas envolvidas nos processos sob sua responsabilidade já foi acusada ou julgada e, a menos que surjam novas provas, a investigação poderá ser encerrada em poucos meses.

Mas os processos contra políticos continuarão em andamento no Supremo Tribunal Federal ( STF ), onde o ritmo de análise dos casos é mais lento, declarou Moro durante palestra no Brazil Institute do Wilson Center, em Washington.

"No caso do mensalão, por exemplo, passaram-se seis anos desde o recebimento da acusação e o julgamento do caso (no STF)", afirmou o juiz. "Minha parte pode ser (encerrada) no fim ano, mas não posso dizer com certeza."

Moro defendeu limites ao foro privilegiado que dá aos políticos a possibilidade de serem julgados apenas por tribunais superiores - no caso de parlamentares, o STF. "O foro especial não está funcionando no Brasil", afirmou.

Segundo ele, os idealizadores do instituto provavelmente imaginaram que haveria "um, dois ou três políticos" a serem julgados. Moro ressaltou que o Supremo está sobrecarregado de processos e não tem condições de julgar os casos com rapidez. Além disso, sua função primordial é a discussão de questões constitucionais.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesOperação Lava JatoSergio MoroSupremo Tribunal Federal (STF)

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