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Paralimpíada do Rio vai cortar custos por falta de recursos

O evento, previsto para começar em 7 de setembro, sofre com a baixa procura por ingressos, com apenas 12% de entradas vendidas até o momento

Rio-2016: "Nunca antes nos 56 anos de história dos Jogos Paralímpicos enfrentamos circunstâncias como essas" (Pilar Olivares / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 15h38.

Rio de Janeiro  - Os organizadores dos Jogos Paralímpicos do Rio vão cortar custos devido a uma escassez de recursos, mas a competição será realizada com todos os seus 22 esportes conforme planejado, disse o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) nesta sexta-feira.

O evento, previsto para começar em 7 de setembro, sofre com a baixa procura por ingressos, com apenas 12 por cento de entradas vendidas até o momento, ao contrário dos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012 que contaram com grande presença de público.

"Nunca antes nos 56 anos de história dos Jogos Paralímpicos enfrentamos circunstâncias como essas", disse o presidente do IPC, Philip Craven.

"Desde que nos inteiramos da escala total do problema, nós focamos todos os nossos esforços em encontrar soluções para os problemas".

Entre as medidas adotadas estão a redução de funcionários, cortes nos transportes, uma redução no número de voluntários e o fechamento dos centros de imprensa de algumas instalações.

Os organizadores também vão fechar o complexo de Deodoro e transferir as provas de esgrima em cadeira de rodas para o Parque Olímpico.

Alguns países ainda não receberam as garantias de viagem por parte dos organizadores, e Craven disse que os pagamentos precisam ser feitos o quanto antes possível.

"Esperamos... que seja pago e pago logo", disse. "Essas garantias foram um compromisso da proposta e deveriam ter sido pagas aos 165 países participantes no final de julho."

"Alguns países menores não podem arcar com os gastos da viagem até que as garantias sejam recebidas. Cerca de 10 países, mesmo que as garantias sejam pagas, estão com dificuldades para pagar as viagens. É por isso que precisa ser pago logo."

Mais cedo nesta sexta-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que a Prefeitura e a União vão socorrer os Jogos Paralímpicos com cerca de 250 milhões de reais, sendo 100 milhões do governo federal e 150 milhões do município, mas reconheceu que a cidade ainda precisa convencer o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a legalidade da ajuda financeira.

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O evento, previsto para começar em 7 de setembro, sofre com a baixa procura por ingressos, com apenas 12 por cento de entradas vendidas até o momento, ao contrário dos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012 que contaram com grande presença de público.

"Nunca antes nos 56 anos de história dos Jogos Paralímpicos enfrentamos circunstâncias como essas", disse o presidente do IPC, Philip Craven.

"Desde que nos inteiramos da escala total do problema, nós focamos todos os nossos esforços em encontrar soluções para os problemas".

Entre as medidas adotadas estão a redução de funcionários, cortes nos transportes, uma redução no número de voluntários e o fechamento dos centros de imprensa de algumas instalações.

Os organizadores também vão fechar o complexo de Deodoro e transferir as provas de esgrima em cadeira de rodas para o Parque Olímpico.

Alguns países ainda não receberam as garantias de viagem por parte dos organizadores, e Craven disse que os pagamentos precisam ser feitos o quanto antes possível.

"Esperamos... que seja pago e pago logo", disse. "Essas garantias foram um compromisso da proposta e deveriam ter sido pagas aos 165 países participantes no final de julho."

"Alguns países menores não podem arcar com os gastos da viagem até que as garantias sejam recebidas. Cerca de 10 países, mesmo que as garantias sejam pagas, estão com dificuldades para pagar as viagens. É por isso que precisa ser pago logo."

Mais cedo nesta sexta-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que a Prefeitura e a União vão socorrer os Jogos Paralímpicos com cerca de 250 milhões de reais, sendo 100 milhões do governo federal e 150 milhões do município, mas reconheceu que a cidade ainda precisa convencer o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a legalidade da ajuda financeira.

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