Parada Gay será mais segura que Virada, diz secretário
Depois das duas mortes na Virada Cultural deste ano, a Secretaria da Segurança Pública decidiu intensificar o policiamento da Parada Gay de São Paulo, no domingo
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 10h16.
São Paulo - Depois das duas mortes na Virada Cultural deste ano, a Secretaria da Segurança Pública decidiu intensificar o policiamento da Parada Gay de São Paulo, no domingo, 02.
O secretário estadual Fernando Grella Vieira disse ontem que o reforço vai permitir que a 17ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT) seja mais segura do que os shows realizados há duas semanas na região central da capital.
"Com certeza (a Parada será mais segura do que a Virada). Na verdade, a Virada Cultural teve características neste ano diferentes do ano anterior. Tivemos uma concentração muito maior numa pequena região da área central, coisa que não aconteceu nos modelos anteriores, em que houve inúmeros eventos em vários locais na capital", disse Grella Vieira.
Segundo o secretário, a Polícia Militar tem condições de garantir a tranquilidade da passagem do público pela Avenida Paulista, que, segundo ele, "é superbem controlada".
Na festa de fim de ano, durante o show do réveillon, também na Avenida Paulista, a PM organiza e controla o fluxo de frequentadores, com bloqueios que permitem a revista para barrar a entrada de instrumentos como guarda-chuvas.
A possibilidade de controlar a chegada e a saída do público é considerada uma facilidade para o policiamento da Parada. Outra vantagem do evento gay é que não é realizado durante a madrugada, como ocorre com a Virada. Os furtos e roubos do evento cultural se concentraram entre 2h30 e 5 horas.
O Comando-Geral da PM, no entanto, informou nesta segunda-feira que o policiamento do evento gay ainda não havia sido definido, o que deve acontecer na terça-feira, 28, depois de uma exposição a ser feita pelos organizadores da Parada Gay para explicar aos policiais como lidar com o público da festa.
Negociação
Segundo a Associação da Parada do Orgulho GLBT (Apoglbt), que organiza a passeata na capital, encontros feitos na quarta e quinta-feira da semana passada com o comandante da PM no Centro, coronel Reinaldo Rossi, e com representantes da Prefeitura definiram um aumento no efetivo de policiais militares e guardas-civis metropolitanos na Parada deste ano.
O número de policiais vai crescer: serão 1.800 agentes contra 1.200 da previsão inicial. Os GCMs passarão de 500 para 900 agentes. O Comando da PM não confirmou o efetivo e disse que hoje deve anunciar os planos de policiamento.
São Paulo - Depois das duas mortes na Virada Cultural deste ano, a Secretaria da Segurança Pública decidiu intensificar o policiamento da Parada Gay de São Paulo, no domingo, 02.
O secretário estadual Fernando Grella Vieira disse ontem que o reforço vai permitir que a 17ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT) seja mais segura do que os shows realizados há duas semanas na região central da capital.
"Com certeza (a Parada será mais segura do que a Virada). Na verdade, a Virada Cultural teve características neste ano diferentes do ano anterior. Tivemos uma concentração muito maior numa pequena região da área central, coisa que não aconteceu nos modelos anteriores, em que houve inúmeros eventos em vários locais na capital", disse Grella Vieira.
Segundo o secretário, a Polícia Militar tem condições de garantir a tranquilidade da passagem do público pela Avenida Paulista, que, segundo ele, "é superbem controlada".
Na festa de fim de ano, durante o show do réveillon, também na Avenida Paulista, a PM organiza e controla o fluxo de frequentadores, com bloqueios que permitem a revista para barrar a entrada de instrumentos como guarda-chuvas.
A possibilidade de controlar a chegada e a saída do público é considerada uma facilidade para o policiamento da Parada. Outra vantagem do evento gay é que não é realizado durante a madrugada, como ocorre com a Virada. Os furtos e roubos do evento cultural se concentraram entre 2h30 e 5 horas.
O Comando-Geral da PM, no entanto, informou nesta segunda-feira que o policiamento do evento gay ainda não havia sido definido, o que deve acontecer na terça-feira, 28, depois de uma exposição a ser feita pelos organizadores da Parada Gay para explicar aos policiais como lidar com o público da festa.
Negociação
Segundo a Associação da Parada do Orgulho GLBT (Apoglbt), que organiza a passeata na capital, encontros feitos na quarta e quinta-feira da semana passada com o comandante da PM no Centro, coronel Reinaldo Rossi, e com representantes da Prefeitura definiram um aumento no efetivo de policiais militares e guardas-civis metropolitanos na Parada deste ano.
O número de policiais vai crescer: serão 1.800 agentes contra 1.200 da previsão inicial. Os GCMs passarão de 500 para 900 agentes. O Comando da PM não confirmou o efetivo e disse que hoje deve anunciar os planos de policiamento.