Para relator, crédito suplementar dá base ao impeachment
Na avaliação de Arantes, o governo teria que enviar um projeto de lei ao Congresso ou editar Medida Provisória para abrir os decretos de créditos suplementares
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2016 às 13h11.
Brasília - Durante apresentação do seu parecer na Comissão Especial que analisa, na Câmara , o impeachment da presidente Dilma Rousseff , o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) disse que o suposto crime de responsabilidade da presidente teria acontecido na abertura dos decretos de créditos suplementares. O deputado disse que aprovar Lei Orçamentária é "função do Congresso".
"O Poder executivo não pode fazer ingerências. Apenas o Legislativo poderia autorizar mudanças nessa lista (lei orçamentária)", alegou o relator. Arantes disse que houve "grave atentado à Constituição e usurpação de prerrogativas do Parlamento".
Na avaliação de Arantes, o governo teria que enviar um projeto de lei ao Congresso ou editar Medida Provisória para abrir os decretos de créditos suplementares.
Sobre a alegação da defesa de Dilma que 2015 foi ano com maior contingenciamento, o relator disse que, se a meta fiscal fosse respeitada, o contingenciamento deveria ter sido muito maior. "Teria revelado mais cedo que eram necessárias medidas urgentes no campo das finanças", afirmou.
Ao comentar o discurso de que governos estaduais cometem erros semelhantes ao praticado pelo governo federal, Arantes disse que há um equívoco na alegação. Para ele, o que está sendo avaliado é a abertura de crédito pela presidente sem autorização do Legislativo.
O relator encerrou suas considerações por volta das 11h50. Imediatamente, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, iniciou a defesa do governo. Ele poderá defender a presidente Dilma por 40 minutos.
Brasília - Durante apresentação do seu parecer na Comissão Especial que analisa, na Câmara , o impeachment da presidente Dilma Rousseff , o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) disse que o suposto crime de responsabilidade da presidente teria acontecido na abertura dos decretos de créditos suplementares. O deputado disse que aprovar Lei Orçamentária é "função do Congresso".
"O Poder executivo não pode fazer ingerências. Apenas o Legislativo poderia autorizar mudanças nessa lista (lei orçamentária)", alegou o relator. Arantes disse que houve "grave atentado à Constituição e usurpação de prerrogativas do Parlamento".
Na avaliação de Arantes, o governo teria que enviar um projeto de lei ao Congresso ou editar Medida Provisória para abrir os decretos de créditos suplementares.
Sobre a alegação da defesa de Dilma que 2015 foi ano com maior contingenciamento, o relator disse que, se a meta fiscal fosse respeitada, o contingenciamento deveria ter sido muito maior. "Teria revelado mais cedo que eram necessárias medidas urgentes no campo das finanças", afirmou.
Ao comentar o discurso de que governos estaduais cometem erros semelhantes ao praticado pelo governo federal, Arantes disse que há um equívoco na alegação. Para ele, o que está sendo avaliado é a abertura de crédito pela presidente sem autorização do Legislativo.
O relator encerrou suas considerações por volta das 11h50. Imediatamente, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, iniciou a defesa do governo. Ele poderá defender a presidente Dilma por 40 minutos.