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País deve se levantar contra assassinato de Marielle, diz Dilma

"Mulher negra: alvo preferencial do preconceito e da exclusão, brutal e covardemente morta", completou a ex-presidente

Marielle: (Ricardo Moraes/Reuters)

Marielle: (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2018 às 12h30.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 12h39.

São Paulo - A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) usou as redes sociais nesta quinta-feira, 15, para lamentar o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Pedro Gomes.

"O Brasil deve se levantar mostrando sua indignação contra o assassinato da vereadora Marielle Franco. Mulher negra: alvo preferencial do preconceito e da exclusão, brutal e covardemente morta. Lutava pelos direitos das brasileiras e dos brasileiros", disse a petista, dizendo que esses são tristes dias para o Brasil e que essas mortes não serão em vão.

Dilma destacou também que Marielle tinha plena consciência que sem as mulheres e os negros os direitos não são humanos. "Denunciar sua morte, punir os responsáveis e continuar sua luta é honrar sua memória."

E avaliou: "As circunstâncias dessas mortes -baleados dentro do carro, no Centro do Rio -, são absolutamente chocantes, precisam ser apuradas com o rigor da leie podem indicar que foram executados. Estou profundamente chocada, estarrecida e indignada. Espero que as investigações apontem os responsáveis por este crime abominável."

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