Oposição faz reunião informal de CPMI após suspensão
Ao chegar em audiência, ex-diretor Ildo Sauer disse que desconhecia um suposto esquema de corrupção na estatal, sem saber que sessão seria suspensa
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 14h49.
Brasília - A sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras , prevista para o início da tarde desta quarta-feira, não chegou a ser aberta, com o presidente da audiência argumentando votação no plenário do Senado.
Mas parlamentares da oposição ao governo decidiram ouvir informalmente um ex-diretor da estatal que estava previsto para falar à CPMI.
Ao chegar para a audiência, o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras Ildo Sauer disse a jornalistas que desconhecia um suposto esquema de corrupção na estatal, ainda sem saber que a sessão seria suspensa.
Minutos depois, a sessão foi suspensa pelo senador Gim Argello (PTB-SF), que presidiria a audiência.
Ele argumentou que estava havendo votação no plenário do Senado.
Sauer começou, então, a dar uma entrevista aos jornalistas que acompanham a comissão, quando parlamentares da oposição o convidaram para fazer uma espécie de reunião "extra oficial" da CPMI.
Sauer concordou e começou a falar na sala da CPMI aos parlamentares da oposição e a jornalistas com os microfones desligados.
Segundo Sauer, se as denúncias se confirmarem, o escândalo é uma tragédia para a Petrobras e para o país.
Brasília - A sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras , prevista para o início da tarde desta quarta-feira, não chegou a ser aberta, com o presidente da audiência argumentando votação no plenário do Senado.
Mas parlamentares da oposição ao governo decidiram ouvir informalmente um ex-diretor da estatal que estava previsto para falar à CPMI.
Ao chegar para a audiência, o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras Ildo Sauer disse a jornalistas que desconhecia um suposto esquema de corrupção na estatal, ainda sem saber que a sessão seria suspensa.
Minutos depois, a sessão foi suspensa pelo senador Gim Argello (PTB-SF), que presidiria a audiência.
Ele argumentou que estava havendo votação no plenário do Senado.
Sauer começou, então, a dar uma entrevista aos jornalistas que acompanham a comissão, quando parlamentares da oposição o convidaram para fazer uma espécie de reunião "extra oficial" da CPMI.
Sauer concordou e começou a falar na sala da CPMI aos parlamentares da oposição e a jornalistas com os microfones desligados.
Segundo Sauer, se as denúncias se confirmarem, o escândalo é uma tragédia para a Petrobras e para o país.