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ONU fará vistorias surpresa em prisões no Brasil

A missão é para identificar os casos de tortura no sistema carcerário brasileiro

Detentos na Cadeia Pública de Salvador, na Bahia (Alberto Coutinho/Governo da Bahia/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 15h06.

Genebra - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) vai investigar casos de torturas no Brasil e visitará sem avisar prisões .

A partir de segunda-feira, 3, o relator da entidade Juan Méndez inicia uma missão de dez dias pelo País para "identificar e examinar" os "maiores desafios em relação à tortura no Brasil".

Nos últimos anos, a ONU chegou a qualificar a tortura no País como "ampla e generalizada", o que fez o governo até mesmo tentar impedir a publicação de um informe.

Agora, a viagem tem como meta avaliar até que ponto o governo tem lidado com essa situação, principalmente pelas forças de ordem.

Méndez estará em Brasília, São Paulo, Sergipe, Maranhão e Alagoas. Em todos esses locais, poderá fazer visitas de surpresa a centros de detenção, a delegacias de polícia e penitenciárias.

Ele ainda se reuniu com autoridades, instituições de direitos humanos, com vítimas de tortura, seus familiares e ONGs.

"Espero poder dialogar com o governo brasileiro sobre como lidar com os desafios de preservar o estado de direito, promover a responsabilidade e garantir o direito à reparação às vítimas", disse Mendez.

Suas conclusões serão apresentadas no dia 14 de agosto, em Brasília.

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Nos últimos anos, a ONU chegou a qualificar a tortura no País como "ampla e generalizada", o que fez o governo até mesmo tentar impedir a publicação de um informe.

Agora, a viagem tem como meta avaliar até que ponto o governo tem lidado com essa situação, principalmente pelas forças de ordem.

Méndez estará em Brasília, São Paulo, Sergipe, Maranhão e Alagoas. Em todos esses locais, poderá fazer visitas de surpresa a centros de detenção, a delegacias de polícia e penitenciárias.

Ele ainda se reuniu com autoridades, instituições de direitos humanos, com vítimas de tortura, seus familiares e ONGs.

"Espero poder dialogar com o governo brasileiro sobre como lidar com os desafios de preservar o estado de direito, promover a responsabilidade e garantir o direito à reparação às vítimas", disse Mendez.

Suas conclusões serão apresentadas no dia 14 de agosto, em Brasília.

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