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OMS vem ao Brasil para acompanhar vacina contra febre amarela

Previsão é que os agentes internacionais desembarquem em São Paulo e acompanhem no próprio estado o fracionamento da vacina

Febre amarela: Ministério da Saúde tem se reunido semanalmente com a OMS para tratar do surto da doença no país (André Borges/Agência Brasília/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de janeiro de 2018 às 14h20.

Técnicos da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) chegam ao Brasil na próxima segunda-feira (29) para acompanhar o fracionamento da vacina contra a febre amarela .

A informação foi divulgada hoje (23) pelo Ministério da Saúde, que tem se reunido semanalmente com o órgão das Nações Unidas para tratar do surto da doença no país.

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De acordo com a pasta, a previsão é que os agentes internacionais desembarquem em São Paulo e acompanhem no próprio estado o fracionamento da vacina.

Além de São Paulo, o Rio de Janeiro também inicia, na próxima quinta-feira (25), a imunização de municípios pré-selecionados contra a febre amarela.

Em São Paulo, 54 municípios participam da campanha, com previsão de vacinar 8,3 milhões de pessoas, sendo 6,3 milhões com a dose fracionada e 2 milhões com a padrão.

Já no Rio de Janeiro, 7,7 milhões de pessoas deverão receber a dose fracionada e 2,4 milhões a padrão, em 15 municípios.

Até o momento, a campanha de vacinação no estado da Bahia permanece na data prevista (entre 19 de fevereiro e 9 de março). Na Bahia, 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão em oito municípios.

O objetivo da campanha, segundo o ministério, é evitar a expansão do vírus para áreas próximas de onde há circulação atualmente.

No total, 21,7 milhões de pessoas destes municípios deverão ser vacinadas durante a campanha, sendo 16,5 milhões com a dose fracionada e outras 5,2 milhões com a dose padrão.

"A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional", informou a pasta.

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