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OMS amplia indicação de vacina contra febre amarela em São Paulo

Orientação da OMS agora inclui o litoral do estado, que antes era zona considerada livre de contágio

Vacina contra febre amarela: apesar da recomendação da OMS, moradores do litoral não devem ser vacinados (foto/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de março de 2017 às 11h09.

Brasília - A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar a vacina contra febre amarela para todos os viajantes internacionais que se destinam ao Estado de São Paulo, com exceção das áreas metropolitanas da capital e de Campinas.

A orientação, divulgada ontem, é mais abrangente do que a adotada atualmente no Estado, pois inclui toda região litorânea paulista, hoje considerada livre de risco para a doença.

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O coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de São Paulo, o infectologista Marcos Boulos, afirmou que a mudança da OMS não vai alterar a recomendação local.

"Não vemos atualmente motivo para vacinar a população do litoral. Não há até o momento nenhum indício de risco de febre amarela naquela região."

Boulos acredita que a recomendação da OMS foi tomada diante dos casos na Serra do Mar do Rio e do receio que os casos avancem para São Paulo. "O monitoramento está sendo realizado. Os casos ocorreram numa região distante do litoral paulista", completou.

O diretor assegurou que, caso seja observado o aparecimento de infecções suspeitas ou de mortes de macacos com indícios da doença em áreas mais próximas à capital, a estratégia será revista.

Boulos afirmou ainda ser necessária cautela na indicação da vacina contra febre amarela. Ele lembrou do risco, apesar de pequeno, de reações adversas.

Além de São Paulo, a OMS recomenda que viajantes que se destinam para o Rio (exceto capital e Niterói) também sejam imunizados. Esta é a terceira alteração nas orientações a viajantes feita pelo organismo neste ano.

Em janeiro, estendeu-se a indicação da vacina para 69 municípios do sul e sudoeste da Bahia. No dia 6 deste mês, foi a vez do Espírito Santo. O governo federal não comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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