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OMS alerta para falta de remédios e 25 mil feridos na Síria

Cerca de 25 mil pessoas ão feridas a cada mês em meio à escalada da violência na Síria, e está ficando mais difícil entregar suprimentos médicos, diz a OMS


	Guerra na Síria: a entidade também disse que a febre tifoide e a diarreia estão aumentando devido à falta de água limpa
 (Reuters)

Guerra na Síria: a entidade também disse que a febre tifoide e a diarreia estão aumentando devido à falta de água limpa (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 18h19.

Genebra - Cerca de 25.000 pessoas são feridas a cada mês em meio à escalada da violência na Síria, e está ficando mais difícil entregar suprimentos médicos a civis presos em áreas controladas por insurgentes do Estado Islâmico, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira.

A entidade disse que a febre tifoide e a diarreia estão aumentando devido à falta de água limpa, e com a proximidade do inverno local mais infecções respiratórias agudas, especialmente entre crianças e idosos, são esperadas. Se não bastasse, há temores de que o cólera possa se disseminar do Iraque para a Síria.

Aproximadamente 250.000 sírios já morreram nos quatro anos e meio de guerra civil e 11,5 milhões tiveram que deixar seus lares. A violência piorou desde que a Rússia interveio a favor do governo a partir de 30 de setembro com ataques aéreos pesados a áreas rebeldes.

"A principal preocupação é, claro, doenças transmissíveis, mas também casos de traumatismo. Temos mais de 25.000 novos feridos por mês na Síria, e o sistema está sobrecarregado", disse a representante da OMS na Síria, Elizabeth Hoff, em boletim à imprensa em Genebra.

"Este conflito está acontecendo em áreas densamente povoadas, é por isso que se tem um número tão alto de feridos em comparação a tantas outras guerras."

Entre o primeiro e o segundo trimestres de 2015, houve um aumento de 30 por cento de pacientes em busca de tratamento no departamento de emergência do hospital de Latakia, afirmou Hoff, referindo-se a uma região costeira sob controle do governo para onde muitos desabrigados fugiram.

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