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Obama parabeniza Dilma por reeleição e quer mais colaboração

Porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, transmitiu os cumprimentos de Obama a Dilma e também as palavras do governante americano sobre o Brasil

Dilma e Obama: relações entre EUA e Brasil foram abaladas por revelações do ex-analista da NSA Edward Snowden (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 18h48.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , parabenizou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff por sua reeleição e disse esperar falar com ela "nos próximos dias" para tentar aumentar a colaboração de seu país com o Brasil.

Em comunicado, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, transmitiu os cumprimentos de Obama a Dilma e também as palavras do governante americano sobre o Brasil, qualificado por ele como um "parceiro importante" para os Estados Unidos.

"Estamos comprometidos em seguir trabalhando com a presidente Dilma Rousseff para fortalecer nossa relação bilateral", afirmou o porta-voz de Obama.

Além disso, ele detalhou que o presidente americano deve ligar para Dilma "nos próximos dias para cumprimentá-la pessoalmente" por sua vitória nas eleições deste domingo e dialogar sobre como aumentar a colaboração bilateral em educação, energia e comércio, entre outros temas.

O secretário de Estado americano, John Kerry, também felicitou Dilma por sua reeleição para um segundo mandato de quatro anos e os brasileiros por outra "bem-sucedida eleição", marcada por "uma extraordinária participação e um debate ativo", afirmou em comunicado.

Kerry expressou seu desejo de continuar trabalhando para avançar em uma relação bilateral que considerou "estratégica" e "maior que qualquer diferença".

Neste sentido, ele disse que os dois países, "as duas maiores democracias e economias do continente", compartilham interesses comuns em diferentes âmbitos como a paz e segurança no Haiti, a crise do ebola e os intercâmbios educacionais, e defendeu o aprofundamento da relação comercial para criar empregos, estimular o comércio e os investimentos.

As relações entre os dois países foram seriamente abaladas por causa das revelações do ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) Edward Snowden, que denunciou que Washington espionou as comunicações pessoais de Dilma, assim como as de ministros e da Petrobras.

Devido às denúncias de Snowden, negadas pelo governo dos Estados Unidos, Dilma suspendeu uma visita de Estado que faria a Washington em outubro do ano passado.

O primeiro contato de alto nível entre os dois governos após o escândalo da NSA aconteceu em junho, quando o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, visitou o Brasil e teve uma reunião particular com Dilma em Brasília.

Em sua conta no Twitter, Biden parabenizou hoje Dilma por sua reeleição com uma mensagem em português na qual ressaltou, além disso, a importância da relação bilateral.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , parabenizou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff por sua reeleição e disse esperar falar com ela "nos próximos dias" para tentar aumentar a colaboração de seu país com o Brasil.

Em comunicado, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, transmitiu os cumprimentos de Obama a Dilma e também as palavras do governante americano sobre o Brasil, qualificado por ele como um "parceiro importante" para os Estados Unidos.

"Estamos comprometidos em seguir trabalhando com a presidente Dilma Rousseff para fortalecer nossa relação bilateral", afirmou o porta-voz de Obama.

Além disso, ele detalhou que o presidente americano deve ligar para Dilma "nos próximos dias para cumprimentá-la pessoalmente" por sua vitória nas eleições deste domingo e dialogar sobre como aumentar a colaboração bilateral em educação, energia e comércio, entre outros temas.

O secretário de Estado americano, John Kerry, também felicitou Dilma por sua reeleição para um segundo mandato de quatro anos e os brasileiros por outra "bem-sucedida eleição", marcada por "uma extraordinária participação e um debate ativo", afirmou em comunicado.

Kerry expressou seu desejo de continuar trabalhando para avançar em uma relação bilateral que considerou "estratégica" e "maior que qualquer diferença".

Neste sentido, ele disse que os dois países, "as duas maiores democracias e economias do continente", compartilham interesses comuns em diferentes âmbitos como a paz e segurança no Haiti, a crise do ebola e os intercâmbios educacionais, e defendeu o aprofundamento da relação comercial para criar empregos, estimular o comércio e os investimentos.

As relações entre os dois países foram seriamente abaladas por causa das revelações do ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) Edward Snowden, que denunciou que Washington espionou as comunicações pessoais de Dilma, assim como as de ministros e da Petrobras.

Devido às denúncias de Snowden, negadas pelo governo dos Estados Unidos, Dilma suspendeu uma visita de Estado que faria a Washington em outubro do ano passado.

O primeiro contato de alto nível entre os dois governos após o escândalo da NSA aconteceu em junho, quando o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, visitou o Brasil e teve uma reunião particular com Dilma em Brasília.

Em sua conta no Twitter, Biden parabenizou hoje Dilma por sua reeleição com uma mensagem em português na qual ressaltou, além disso, a importância da relação bilateral.

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