O que diz o brasileiro sobre a descriminalização da maconha
Pesquisa realizada pela Hello Research revela que 6 em cada 10 brasileiros desaprovam a descriminalização da maconha no país.
Valéria Bretas
Publicado em 1 de junho de 2016 às 14h31.
São Paulo - Cerca de 6 em cada 10 brasileiros desaprovam a descriminalização da maconha no país.
É o que revela uma pesquisa da consultoria Hello Research realizada com mais de 1,2 mil pessoas em maio deste ano e divulgada em primeira mão por EXAME.com.
Ainda assim, segundo o levantamento, 37% dos entrevistados aprovam o uso medicinal do THC (TetraHidroCannabinol), princípio ativo da droga. Para o diretor da consultoria, Denis Bertoncello, o tema ainda representa um tabu para a população.
"Em novembro do ano passado nós percebemos uma leve queda da parcela contrária à descriminalização", diz. "Isso se deu depois da liberação do uso medicinal e científico do princípio ativo THC, dos primeiros três votos a favor da descriminalização no Supremo Tribunal Federal e do avanço do processo de liberação em alguns estados dos Estados Unidos".
Segundo Bertoncello, o resultado da pesquisa revela a necessidade de se debater o tema de forma crítica e constante.
Na análise da Hello Research, os números voltam à proporção de um ano atrás, quando a discussão estava morna - naquele momento, em maio de 2015, 58% se diziam contrários.
Já em novembro de 2015, quando a Justiça aqueceu o debate e pediu que o THC fosse retirado da lista de substâncias proibidas no Brasil, 52% se posicionavam contra a ideia da descriminalização.
Entre todos os perfis consultados pela consultoria, como idade, classe social, sexo ou região, a posição contrária à descriminalização é predominante. Em contraste, quanto mais jovem é o entrevistado, maior é a aprovação de descriminalizar o porte de maconha.
São Paulo - Cerca de 6 em cada 10 brasileiros desaprovam a descriminalização da maconha no país.
É o que revela uma pesquisa da consultoria Hello Research realizada com mais de 1,2 mil pessoas em maio deste ano e divulgada em primeira mão por EXAME.com.
Ainda assim, segundo o levantamento, 37% dos entrevistados aprovam o uso medicinal do THC (TetraHidroCannabinol), princípio ativo da droga. Para o diretor da consultoria, Denis Bertoncello, o tema ainda representa um tabu para a população.
"Em novembro do ano passado nós percebemos uma leve queda da parcela contrária à descriminalização", diz. "Isso se deu depois da liberação do uso medicinal e científico do princípio ativo THC, dos primeiros três votos a favor da descriminalização no Supremo Tribunal Federal e do avanço do processo de liberação em alguns estados dos Estados Unidos".
Segundo Bertoncello, o resultado da pesquisa revela a necessidade de se debater o tema de forma crítica e constante.
Na análise da Hello Research, os números voltam à proporção de um ano atrás, quando a discussão estava morna - naquele momento, em maio de 2015, 58% se diziam contrários.
Já em novembro de 2015, quando a Justiça aqueceu o debate e pediu que o THC fosse retirado da lista de substâncias proibidas no Brasil, 52% se posicionavam contra a ideia da descriminalização.
Entre todos os perfis consultados pela consultoria, como idade, classe social, sexo ou região, a posição contrária à descriminalização é predominante. Em contraste, quanto mais jovem é o entrevistado, maior é a aprovação de descriminalizar o porte de maconha.