Número de mortos na tragédia do RJ deve chegar a 1,5 mil, estima OAB
Entidade afirmou que ainda há muita terra sendo revolvida na serra fluminense
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 20h23.
Rio de Janeiro - O número de mortos nos municípios da região serrana do Rio de Janeiro destruídos pelas chuvas e avalanches de terra no último dia 12 deve chegar 1,5 mil, segundo o presidente da Caixa de Assistência aos Advogados da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz.
A avaliação de Santa Cruz se baseia em duas constatações: ainda há um grande número de desaparecidos na região serrada e não há como calcular no momento a quantidade de famílias das regiões afastadas que enterraram vítimas do desastre nas próprias localidades, devido à dificuldade de levar os corpos até os necrotérios e cemitérios.
“O número [de mortos] seguramente deverá ultrapassar 1,5 mil. Assim que as buscas avançarem, infelizmente deveremos chegar, ou mesmo ultrapassar, este número”, disse Santa Cruz.
Ele afirmou que ainda há muita terra sendo revolvida na serra fluminense. “Há áreas carentes onde houve casos de as pessoas enterrarem seus próprios familiares e temos também um número grande de desaparecidos. Em Nova Friburgo, por exemplo, ainda não houve sequer a consolidação desse número de desaparecidos.”
Rio de Janeiro - O número de mortos nos municípios da região serrana do Rio de Janeiro destruídos pelas chuvas e avalanches de terra no último dia 12 deve chegar 1,5 mil, segundo o presidente da Caixa de Assistência aos Advogados da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz.
A avaliação de Santa Cruz se baseia em duas constatações: ainda há um grande número de desaparecidos na região serrada e não há como calcular no momento a quantidade de famílias das regiões afastadas que enterraram vítimas do desastre nas próprias localidades, devido à dificuldade de levar os corpos até os necrotérios e cemitérios.
“O número [de mortos] seguramente deverá ultrapassar 1,5 mil. Assim que as buscas avançarem, infelizmente deveremos chegar, ou mesmo ultrapassar, este número”, disse Santa Cruz.
Ele afirmou que ainda há muita terra sendo revolvida na serra fluminense. “Há áreas carentes onde houve casos de as pessoas enterrarem seus próprios familiares e temos também um número grande de desaparecidos. Em Nova Friburgo, por exemplo, ainda não houve sequer a consolidação desse número de desaparecidos.”