Na fase seca do ano, Cantareira entra em nível crítico
Nível dos reservatórios atingiu 14,1% de sua capacidade
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2014 às 20h24.
Campinas - O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira - principal fonte de água para a Grande São Paulo - atingiu 14,1% de sua capacidade nesta quarta-feira, 26, faltando seis dias para o início do período considerado seco, que vai de abril a setembro. Sem previsão de mais precipitações, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) corre para viabilizar o sistema de bombas que captarão água do fundo das represas, o chamado volume morto, operação nunca realizada.
Monitoramento do grupo anticrise criado pelo Estado e União para gerenciar o problema em São Paulo mostra que a quantidade média de água que entrou nas represas do sistema até ontem equivale a 24% da média histórica esperada para o março.
O problema é reflexo da falta chuvas nas áreas dos rios e reservatórios entre outubro e fevereiro. Em março as chuvas voltaram aos níveis normais (choveu 181,6 milímetros até ontem, para um média de 184,1 mm), mas não foram capazes para recuperar o sistema.
No período de setembro a março, as represas historicamente são recarregadas com as chuvas típicas, que nesse verão não ocorreram. Para o período, a média histórica esperada é de 1.261,7 mm acumulados. No mesmo período deste ano (até ontem), choveu o acumulado de 662,7 mm.
O sistema está hoje com 14,1% da capacidade, quando no mesmo dia do ano passado estava com 61,6%. Considerando apenas as quatro represas (Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha) que fazem a retirada da água da bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), no interior paulista, o nível está em 13,8%.
Campinas - O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira - principal fonte de água para a Grande São Paulo - atingiu 14,1% de sua capacidade nesta quarta-feira, 26, faltando seis dias para o início do período considerado seco, que vai de abril a setembro. Sem previsão de mais precipitações, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) corre para viabilizar o sistema de bombas que captarão água do fundo das represas, o chamado volume morto, operação nunca realizada.
Monitoramento do grupo anticrise criado pelo Estado e União para gerenciar o problema em São Paulo mostra que a quantidade média de água que entrou nas represas do sistema até ontem equivale a 24% da média histórica esperada para o março.
O problema é reflexo da falta chuvas nas áreas dos rios e reservatórios entre outubro e fevereiro. Em março as chuvas voltaram aos níveis normais (choveu 181,6 milímetros até ontem, para um média de 184,1 mm), mas não foram capazes para recuperar o sistema.
No período de setembro a março, as represas historicamente são recarregadas com as chuvas típicas, que nesse verão não ocorreram. Para o período, a média histórica esperada é de 1.261,7 mm acumulados. No mesmo período deste ano (até ontem), choveu o acumulado de 662,7 mm.
O sistema está hoje com 14,1% da capacidade, quando no mesmo dia do ano passado estava com 61,6%. Considerando apenas as quatro represas (Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha) que fazem a retirada da água da bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), no interior paulista, o nível está em 13,8%.