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Na despedida, Marco Maia critica imprensa e Judiciário

Maia fez questão de enumerar uma série de propostas aprovadas na Casa nos dois últimos anos, como a política de reajuste do salário mínimo e a chamada PEC das Empregadas

Marco Maia: "É com profunda indignação e repulsa que vemos setores da grande imprensa questionar a existência e própria finalidade do Poder Legislativo", disse o parlamentar (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O presidente da Câmara , Marco Maia (PT-RS), aproveitou seu último discurso antes da eleição para a Mesa Diretora da Casa na manhã desta segunda-feira para fazer uma veemente defesa do trabalho dos deputados federais, criticar a cobertura da imprensa e as "interpretações circunstanciais" da Constituição feitas pelo Poder Judiciário.

Maia fez questão de enumerar uma série de propostas aprovadas na Casa nos dois últimos anos, como a política de reajuste do salário mínimo e a chamada PEC das Empregadas, para mostrar que a Casa está "sintonizada com o projeto de construção de um País mais justo, social e economicamente desenvolvido".

"É com profunda indignação e repulsa que vemos setores da grande imprensa questionar a existência e própria finalidade do Poder Legislativo. Longe de questionar a importância da liberdade de imprensa e de expressão, porque sem essas prerrogativas também não se constrói democracia, não podemos compactuar com questionamentos dessa natureza.

A maior fonte de expressão da opinião pública e da vontade popular não se concretiza em editoriais de jornais ou em matérias descontextualizadas que relegam a recente e bela história que os brasileiros vêm construindo", afirmou o presidente da Câmara.

Marco Maia disse que, em mais de uma ocasião, defendeu a Casa contra as ameaças por parte de outros Poderes. E criticou a atuação do Judiciário, numa referência indireta aos embates que teve com o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Faço questão de ressaltar que não há como deixar de manifestar minha mais profunda preocupação com as interpretações circunstanciais de nossa Constituição por parte do Judiciário, responsável tão somente por sua guarda, mas que tem se arriscado a interpretações que só ao Legislativo cabem. Atitude muito preocupante, que segue exigindo postura enérgica e intransigente por parte do Legislativo".

O presidente da Câmara questionou a competência do STF de decretar a perda de mandato dos deputados condenados no processo do mensalão. Para o petista, ao contrário da decisão do Supremo, somente por meio de um processo de quebra de decoro os parlamentares podem ter os mandatos cassados.

Marco Maia fez uma série de agradecimentos no seu discurso. Homenageou a presidente Dilma Rousseff pela "postura respeitosa" que teve para com ele e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos "conselhos importantes" que lhe deu. Ele agradeceu os ex-presidentes do Supremo Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso, mas não fez menção ao atual comandante do tribunal, Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão.

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Maia fez questão de enumerar uma série de propostas aprovadas na Casa nos dois últimos anos, como a política de reajuste do salário mínimo e a chamada PEC das Empregadas, para mostrar que a Casa está "sintonizada com o projeto de construção de um País mais justo, social e economicamente desenvolvido".

"É com profunda indignação e repulsa que vemos setores da grande imprensa questionar a existência e própria finalidade do Poder Legislativo. Longe de questionar a importância da liberdade de imprensa e de expressão, porque sem essas prerrogativas também não se constrói democracia, não podemos compactuar com questionamentos dessa natureza.

A maior fonte de expressão da opinião pública e da vontade popular não se concretiza em editoriais de jornais ou em matérias descontextualizadas que relegam a recente e bela história que os brasileiros vêm construindo", afirmou o presidente da Câmara.

Marco Maia disse que, em mais de uma ocasião, defendeu a Casa contra as ameaças por parte de outros Poderes. E criticou a atuação do Judiciário, numa referência indireta aos embates que teve com o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Faço questão de ressaltar que não há como deixar de manifestar minha mais profunda preocupação com as interpretações circunstanciais de nossa Constituição por parte do Judiciário, responsável tão somente por sua guarda, mas que tem se arriscado a interpretações que só ao Legislativo cabem. Atitude muito preocupante, que segue exigindo postura enérgica e intransigente por parte do Legislativo".

O presidente da Câmara questionou a competência do STF de decretar a perda de mandato dos deputados condenados no processo do mensalão. Para o petista, ao contrário da decisão do Supremo, somente por meio de um processo de quebra de decoro os parlamentares podem ter os mandatos cassados.

Marco Maia fez uma série de agradecimentos no seu discurso. Homenageou a presidente Dilma Rousseff pela "postura respeitosa" que teve para com ele e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos "conselhos importantes" que lhe deu. Ele agradeceu os ex-presidentes do Supremo Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso, mas não fez menção ao atual comandante do tribunal, Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão.

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