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Mutirão planta 260 mudas de árvores na Floresta da Tijuca

Foram usadas somente mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, plantadas em um terreno de clareira

Mudas: plantas foram plantadas na parte baixa da mata, na área do Parque Lage, no bairro Jardim Botânico (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de abril de 2019 às 15h15.

Um mutirão reunindo crianças, jovens e adultos plantou neste domingo (28), 260 mudas de árvores na floresta do Parque Nacional da Tijuca. As mudas foram plantadas na parte baixa da mata, na área do Parque Lage, no bairro Jardim Botânico.

Foram usadas somente mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, plantadas em um terreno de clareira, onde chuvas recentes provocaram queda de árvores. No local, iniciava-se um processo de erosão.

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Famílias trouxeram filhos e netos para participar do mutirão, e os pequenos puderam plantar suas próprias mudas de árvores, contribuindo para preservar a Floresta da Tijuca, considera uma das maiores áreas verdes urbanas do mundo.

“Acho importante conscientizar as crianças sobre a preservação das árvores e das matas nativas. É uma atividade lúdica que ensina”, disse a psicóloga Daniela Guinle, que fez questão de trazer a filha Maria Laura para o mutirão.

A atividade reuniu pessoas de diversas gerações, desde crianças muito pequenas até os avós, que fizeram questão de ensinar os netos sobre a importância da preservação do planeta. “É muito importante mostrar a eles, porque hoje em dia estamos vendo um desmatamento tremendo. Ninguém respeita mais nada. Temos que começar a replantar, para salvar o planeta. Esta geração que vem agora tem que começar a agir. Temos que consertar enquanto há tempo”, disse a aposentada Ilza de Oliveira Cabral, enquanto ajudava o neto Isaac a plantar uma mudinha.

A ação foi coordenada pela bióloga Nadja de Alcântara Oliveira, do Instituto Conhecer para Conservar, ligado ao Grupo Cataratas, empresa responsável pelo gerenciamento de parques e unidades de turismo sustentável, incluindo o Parque das Cataratas do Iguaçu, o Rio Zoo, o AquaRio e o complexo do Cristo Redentor.

“Nós já fazemos este tipo de atividade há um tempo. Acontecem de cinco a seis mutirões de plantio por ano. Temos uma meta de mil mudas anual. A ideia dos mutirões, além de conscientizar as pessoas, é restabelecer interações ecológicas com a Mata Atlântica. Sensibilizar as crianças é o principal, é o que temos para o futuro. São elas que vão fazer a diferença. Tendo elas aqui, colocando a mão na massa, plantando a mudinha e vendo que elas podem fazer a diferença, mesmo que um pouquinho, isso muda o mundo”, disse Nadja.

O próximo mutirão será realizado em junho, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

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