Mulheres vão mais ao médico que homens, mostra IBGE
A publicação revela que 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos nos 12 meses anteriores à entrevista
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2015 às 11h55.
Rio de Janeiro - As mulheres brasileiras vão mais ao médico do que os homens, diz a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, divulgada nesta terça-feira, 2, pelo IBGE. A publicação, que reúne dados levantados no último trimestre de 2013, revela que 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à entrevista. Entre as mulheres, o índice foi de 78%, contra 63,9% dos homens.
Elas também são mais aplicadas nos cuidados com os dentes: 47,3% das brasileiras disseram terem ido ao dentista uma vez nos 12 meses anteriores, ante 41,3% dos homens. A diferença também aparece na questão da higiene bucal: 91,5% do público feminino pesquisado respondeu que escova os dentes duas vezes ao dia, ao passo que a taxa foi de 86,5% no masculino.
A PNS investigou o atendimento nos serviços de saúde, público e privado. As entrevistas mostraram que 10,6% dos brasileiros de mais de 18 anos já se sentiram discriminados ao serem atendidos em postos e hospitais, sendo a ocorrência mais frequente no Norte e no Centro-Oeste: índices de 13,6% e 13,3%, respectivamente. Os principais motivos, na ordem: falta de dinheiro, classe social, tipo de ocupação, doença que apresentam e cor da pele.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 65,7% das internações que duram 24 horas ou mais no Brasil, sendo maiores as taxas no Nordeste (76,5%) e no Norte (73,9%). Em relação ao atendimento básico, a PNS mostra que 53,4% dos domicílios brasileiros em 2013 estavam cadastrados em Unidades de Saúde da Família; no entanto, entre eles, 17,7% nunca haviam recebido visita de agente comunitário de saúde ou membro da equipe de saúde da família.
Outra pergunta do questionário foi quanto à dengue: 12,9% dos brasileiros afirmaram que já tiveram a doença. As regiões com maior incidência são o Norte e o Nordeste. O Sul responde por apenas 1,3% dos relatos. As proporções foram superiores à média nacional para mulheres (14,3%), pessoas com 40 e 59 anos (17,45) e pretos e pardos (14,8% para as duas categorias).
Rio de Janeiro - As mulheres brasileiras vão mais ao médico do que os homens, diz a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, divulgada nesta terça-feira, 2, pelo IBGE. A publicação, que reúne dados levantados no último trimestre de 2013, revela que 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à entrevista. Entre as mulheres, o índice foi de 78%, contra 63,9% dos homens.
Elas também são mais aplicadas nos cuidados com os dentes: 47,3% das brasileiras disseram terem ido ao dentista uma vez nos 12 meses anteriores, ante 41,3% dos homens. A diferença também aparece na questão da higiene bucal: 91,5% do público feminino pesquisado respondeu que escova os dentes duas vezes ao dia, ao passo que a taxa foi de 86,5% no masculino.
A PNS investigou o atendimento nos serviços de saúde, público e privado. As entrevistas mostraram que 10,6% dos brasileiros de mais de 18 anos já se sentiram discriminados ao serem atendidos em postos e hospitais, sendo a ocorrência mais frequente no Norte e no Centro-Oeste: índices de 13,6% e 13,3%, respectivamente. Os principais motivos, na ordem: falta de dinheiro, classe social, tipo de ocupação, doença que apresentam e cor da pele.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 65,7% das internações que duram 24 horas ou mais no Brasil, sendo maiores as taxas no Nordeste (76,5%) e no Norte (73,9%). Em relação ao atendimento básico, a PNS mostra que 53,4% dos domicílios brasileiros em 2013 estavam cadastrados em Unidades de Saúde da Família; no entanto, entre eles, 17,7% nunca haviam recebido visita de agente comunitário de saúde ou membro da equipe de saúde da família.
Outra pergunta do questionário foi quanto à dengue: 12,9% dos brasileiros afirmaram que já tiveram a doença. As regiões com maior incidência são o Norte e o Nordeste. O Sul responde por apenas 1,3% dos relatos. As proporções foram superiores à média nacional para mulheres (14,3%), pessoas com 40 e 59 anos (17,45) e pretos e pardos (14,8% para as duas categorias).