Mudança em saque-aniversário do FGTS deve ficar para 2º semestre, diz Luiz Marinho
Na abertura da principal mesa de debates do dia, Marinho afirmou que o governo "fará a diferença para acabar com a fome", mas apenas em parceria com os movimentos sociais
Agência de notícias
Publicado em 14 de maio de 2023 às 13h37.
Três ministros do governo Lula defenderam a parceria entre o Executivo e os movimentos sociais durante uma feira organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ( MST ) neste domingo, 14, em São Paulo. Participaram do evento Luiz Marinho (Trabalho) Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social).
Na abertura da principal mesa de debates do dia, Marinho afirmou que o governo "fará a diferença para acabar com a fome", mas apenas em parceria com os movimentos sociais. Pimenta, da Secom, foi além e afirmou que a aliança do governo com movimentos sociais - e, sobretudo, com o MST - é decisiva para enfrentar a fome e garantir a criação de novos programas sociais.
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O que disse Marinho?
"Nós estamos aqui para reafirmar o compromisso do governo do presidente Lula em acabar com a fome neste País e devolver a dignidade ao povo brasileiro, e não se faz isso sem aliados, sem parcerias, e certamente essa parceria com os movimento é decisiva e, em particular, com o MST, com os companheiros e companheiras do MST", disse Pimenta, falando da produção agrícola do MST.
Ele enumerou ainda um conjunto de programas sociais já retomados pelo governo Lula - a exemplo do Bolsa Família - e prometeu a volta de outras medidas, como a Farmácia Popular. Durante sua fala, o ministro da Secom aproveitou para criticar indiretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), suspeito de ter fraudado o seu cartão de vacinação. "Não tem cartão com fraude de vacina", afirmou, falando do acompanhamento da imunização exigido pelo Bolsa Família.
Marinho, do Trabalho, defendeu que não haverá retomada da democracia verdadeira enquanto houver desigualdade social, trabalho análogo à escravidão e salários desiguais entre homens e mulheres. Ele defendeu ainda respeito a indígenas, pessoas LGBT e aos "sem terra, que precisam ter terra".