Exame Logo

MP ajuiza ações contra empresários e diretores da Petrobras

Ações penais e ações de improbidade serão direcionadas aos responsáveis pelo escândalo de corrupção na estatal

Agentes da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 11h23.

Brasília - O Ministério Público Federal vai ajuizar, nesta semana, “mais de uma dezena” de ações penais e de improbidade administrativa contra empresários e diretores da Petrobras presos na Operação Lava Jato , disse há pouco o subprocurador-geral da República, Nicolao Dino, em evento comemorativo ao Dia Internacional contra a Corrupção.

“Precisamente nesta semana, o Ministério Público Federal ajuizará mais de uma dezena de ações penais e ações de improbidade contra os responsáveis por esse escândalo de corrupção na Petrobras”, antecipou o subprocurador, que classificou o escândalo de superfaturamento de contratos da Petrobras como um dos maiores da história.

“A Operação Lava Jato pode falar por todos os casos recentes de corrupção no país. Talvez, estejamos diante do maior caso de corrupção da história. Isso nos entristece, certamente porque somos cidadãos e queremos ter a justa expectativa de ver bem aplicados os recursos públicos”, pontuou.

Em contrapartida, Dino analisou que, apesar de um sentimento de tristeza em relação ao escândalo, a sociedade deve ter também a sensação de orgulho por perceber que as instituições estão funcionando.

Cada qual a seu modo, com sua competência e, de uma forma sincrônica, estão atuando com o rigor necessário, a independência para que esse escândalo possa ser submetido a julgamento, com a punição e a condenação de todos os responsáveis que, sem exagero, implica em um dos maiores casos de corrupção da historia brasileira”, disse.

Para o subprocurador, o Brasil precisa simplificar os procedimentos investigativos, e modernizar o processo judicial, reduzindo a possibilidade de recursos, para tornar mais ágil e eficaz o combate a corrupção.

O Dia Internacional contra a Corrupção é comemorado em 9 de dezembro e remete à data em que o Brasil e mais 101 países assinaram a Convenção das Nações Unidas contra Corrupção, em 2003, na cidade mexicana de Mérida.

Veja também

Brasília - O Ministério Público Federal vai ajuizar, nesta semana, “mais de uma dezena” de ações penais e de improbidade administrativa contra empresários e diretores da Petrobras presos na Operação Lava Jato , disse há pouco o subprocurador-geral da República, Nicolao Dino, em evento comemorativo ao Dia Internacional contra a Corrupção.

“Precisamente nesta semana, o Ministério Público Federal ajuizará mais de uma dezena de ações penais e ações de improbidade contra os responsáveis por esse escândalo de corrupção na Petrobras”, antecipou o subprocurador, que classificou o escândalo de superfaturamento de contratos da Petrobras como um dos maiores da história.

“A Operação Lava Jato pode falar por todos os casos recentes de corrupção no país. Talvez, estejamos diante do maior caso de corrupção da história. Isso nos entristece, certamente porque somos cidadãos e queremos ter a justa expectativa de ver bem aplicados os recursos públicos”, pontuou.

Em contrapartida, Dino analisou que, apesar de um sentimento de tristeza em relação ao escândalo, a sociedade deve ter também a sensação de orgulho por perceber que as instituições estão funcionando.

Cada qual a seu modo, com sua competência e, de uma forma sincrônica, estão atuando com o rigor necessário, a independência para que esse escândalo possa ser submetido a julgamento, com a punição e a condenação de todos os responsáveis que, sem exagero, implica em um dos maiores casos de corrupção da historia brasileira”, disse.

Para o subprocurador, o Brasil precisa simplificar os procedimentos investigativos, e modernizar o processo judicial, reduzindo a possibilidade de recursos, para tornar mais ágil e eficaz o combate a corrupção.

O Dia Internacional contra a Corrupção é comemorado em 9 de dezembro e remete à data em que o Brasil e mais 101 países assinaram a Convenção das Nações Unidas contra Corrupção, em 2003, na cidade mexicana de Mérida.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoMinistério PúblicoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame