Exame Logo

Ministro descarta vacina contra dengue em curto prazo

O imunizante não estará disponível em curto prazo, segundo Arthur Chioro

O ministro da Saúde, Arthur Chioro: "não podemos queimar etapas", disse (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 09h46.

São Paulo - O ministro da Saúde , Arthur Chioro, afirmou na segunda-feira, 4, que, embora defenda a antecipação de testes da vacina contra a dengue, o imunizante não estará disponível em curto prazo.

"Criar na população brasileira a esperança de que nós teremos nas próximas semanas ou nos próximos meses uma vacina é equivocado", disse o ministro em evento em São Paulo.

No mês passado, o Instituto Butantã protocolou um pedido de antecipação da última fase de testes da vacina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para 2016.

"Não é para sair vacinando. É para fazer a parte 3, que é a fase clínica", explicou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo Chioro, a análise deverá ser feita "com a maior prioridade possível". "Entretanto, não podemos queimar etapas."

Análise

A Anvisa afirmou, em nota, que os prazos estão em dia e que deverá dar uma resposta ao pedido do Instituto Butantã até o fim deste mês.

Mesmo que liberada a nova etapa, o instituto não poderá antecipar o uso da vacina entre a população.

"A solicitação feita pelo Butantã em nenhum momento faz tal tipo de pedido. O uso experimental da vacina terá de ser feito em voluntários, que terão de ser acompanhados", diz a Anvisa.

O prazo de análise é de 45 dias, em casos prioritários. O instituto ainda não concluiu a fase 2 de estudos. O fim desta etapa será em junho.

O órgão analisa também pedido de imunizante desenvolvido pela Sanofi. A fase 3 foi iniciada em 2010 e a empresa espera pelo registro do produto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

São Paulo - O ministro da Saúde , Arthur Chioro, afirmou na segunda-feira, 4, que, embora defenda a antecipação de testes da vacina contra a dengue, o imunizante não estará disponível em curto prazo.

"Criar na população brasileira a esperança de que nós teremos nas próximas semanas ou nos próximos meses uma vacina é equivocado", disse o ministro em evento em São Paulo.

No mês passado, o Instituto Butantã protocolou um pedido de antecipação da última fase de testes da vacina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para 2016.

"Não é para sair vacinando. É para fazer a parte 3, que é a fase clínica", explicou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo Chioro, a análise deverá ser feita "com a maior prioridade possível". "Entretanto, não podemos queimar etapas."

Análise

A Anvisa afirmou, em nota, que os prazos estão em dia e que deverá dar uma resposta ao pedido do Instituto Butantã até o fim deste mês.

Mesmo que liberada a nova etapa, o instituto não poderá antecipar o uso da vacina entre a população.

"A solicitação feita pelo Butantã em nenhum momento faz tal tipo de pedido. O uso experimental da vacina terá de ser feito em voluntários, que terão de ser acompanhados", diz a Anvisa.

O prazo de análise é de 45 dias, em casos prioritários. O instituto ainda não concluiu a fase 2 de estudos. O fim desta etapa será em junho.

O órgão analisa também pedido de imunizante desenvolvido pela Sanofi. A fase 3 foi iniciada em 2010 e a empresa espera pelo registro do produto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:DengueDoençasMinistério da SaúdeSaúde no BrasilVacinas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame