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Ministro da Justiça diz que seu voto será a favor dos vetos

O ministro argumentou a favor da manutenção dos vetos da presidente Dilma Rousseff que devem ser colocados em votação em sessão do Congresso nesta terça

José Eduardo Cardozo: no telefonema, o ministro argumentou a favor da manutenção dos vetos da presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 17h50.

Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, procurou nesta terça-feira, 22, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para pedir uma conversa com a bancada tucana no Senado num esforço para evitar votos do partido a favor da pauta bomba.

No telefonema, o ministro argumentou a favor da manutenção dos vetos da presidente Dilma Rousseff que devem ser colocados em votação em sessão do Congresso nesta terça.

O senador argumentou que a reunião não seria conveniente, mas garantiu que seu voto e o dos senadores Dalirio Beber (SC) e Tasso Jereissati (CE) serão a favor dos vetos.

O senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado, contudo, tem se manifestado a favor da derrubada dos vetos.

Para derrubar qualquer um dos 32 vetos da pauta, são necessários o voto de pelo menos 257 deputados e 41 senadores conjuntamente. O governo teme o impacto fiscal da derrubada dos vetos que seria de, pelo menos, R$ 127,8 bilhões.

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, também já sinalizou voto pela manutenção dos vetos. Segundo ele, o partido não tem ainda uma orientação fechada, mas destacou que há uma preocupação com essas questões "que vão além deste governo".

"Medidas que amanhã desequilibram ainda mais a situação fiscal do Brasil e criam maiores dificuldades ainda para a recuperação da economia, são vistas com muita cautela pelo PSDB", afirmou ele, em entrevista coletiva.

Líderes governistas passaram o dia dessa segunda, 21, e terça, 22, fazendo contas dos apoios e avaliam que podem ter votos suficientes pelo menos no Senado para manter os vetos, em especial o que concede reajuste de 59,5% para os servidores do Poder Judiciário entre 2015 e 2019, cujo impacto será de R$ 36,2 bilhões.

A estratégia inicial do governo era atuar para esvaziar a sessão, mas dois líderes partidários relataram ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, a mudança na articulação.

"Vamos acabar com isso hoje", disse um deles à reportagem, diante dos protestos de servidores do Judiciários nas dependências do Congresso.

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No telefonema, o ministro argumentou a favor da manutenção dos vetos da presidente Dilma Rousseff que devem ser colocados em votação em sessão do Congresso nesta terça.

O senador argumentou que a reunião não seria conveniente, mas garantiu que seu voto e o dos senadores Dalirio Beber (SC) e Tasso Jereissati (CE) serão a favor dos vetos.

O senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado, contudo, tem se manifestado a favor da derrubada dos vetos.

Para derrubar qualquer um dos 32 vetos da pauta, são necessários o voto de pelo menos 257 deputados e 41 senadores conjuntamente. O governo teme o impacto fiscal da derrubada dos vetos que seria de, pelo menos, R$ 127,8 bilhões.

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, também já sinalizou voto pela manutenção dos vetos. Segundo ele, o partido não tem ainda uma orientação fechada, mas destacou que há uma preocupação com essas questões "que vão além deste governo".

"Medidas que amanhã desequilibram ainda mais a situação fiscal do Brasil e criam maiores dificuldades ainda para a recuperação da economia, são vistas com muita cautela pelo PSDB", afirmou ele, em entrevista coletiva.

Líderes governistas passaram o dia dessa segunda, 21, e terça, 22, fazendo contas dos apoios e avaliam que podem ter votos suficientes pelo menos no Senado para manter os vetos, em especial o que concede reajuste de 59,5% para os servidores do Poder Judiciário entre 2015 e 2019, cujo impacto será de R$ 36,2 bilhões.

A estratégia inicial do governo era atuar para esvaziar a sessão, mas dois líderes partidários relataram ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, a mudança na articulação.

"Vamos acabar com isso hoje", disse um deles à reportagem, diante dos protestos de servidores do Judiciários nas dependências do Congresso.

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