Ministério Público vai investigar decisão do Metrô sobre estação Angélica
Promotor pediu esclarecimentos à Secretaria dos Transportes Metropolitanos para verificar se mudança no local da estação tem a ver com pressão de moradores
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 10h12.
São Paulo - A promotoria do Ministério Público do Estado de São Paulo vai investigar se a desistência do Metrô de construir uma estação na Avenida Angélica, em Higienópolis, bairro nobre do centro da capital, teve relação com as pressões de uma associação de moradores local.
O promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes pediu, na quarta-feira (11), esclarecimentos ao secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. "Se a causa da mudança for técnica, respeitaremos. Se for relacionada às pressões, isto abre um precedente perigoso para a cidade, por se tratar de reclamações de uma minoria bem nascida, bem vivida, orgulhosa, que não quer Metrô na região", disse o promotor.
A estação Angélica integraria a linha que deve ligar a Zona Norte da capital ao centro, passando por bairros como Perdizes e Pompeia. A proposta inicial surgiu com a justificativa do governo de que a demanda de passageiros no local justificava a construção. A estação atenderia importantes universidades localizadas no entorno, como o Mackenzie e a PUC.
Em oposição ao projeto, a Associação Defenda Higienópolis, formada por moradores, empresários e comerciantes do bairro, organizou um abaixo assinado, que, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, obteve mais de 3,5 mil assinaturas. Um dos principais argumentos defendido pela associação para impedir a obra é o fato de que a estação Angélica ficaria muito próxima de outras estações do Metrô.
A entidade afirma ainda que a estação aumentaria o fluxo de pessoas no local, podendo gerar um aumento de "ocorrências indesejáveis" e piorar a qualidade de vida de quem anda a pé pelo bairro.
Na quarta-feira o Metrô informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não há relação entre a decisão de alterar o local da estação e a pressão feita pelos moradores. "O Metrô está reavaliando a localização da futura estação Angélica, em razão de estar a apenas 610 metros da futura estação Higienópolis-Mackenzie e a 1.500 metros da estação PUC-Cardoso de Almeida, visando melhor equilíbrio da linha", diz a nota divulgada.
Segundo a companhia de transporte, a área técnica estuda uma localização mais adequada para a estação, para que ela atenda à FAAP, à Avenida Higienópolis, à Praça Vilaboim e o Estádio do Pacaembu.
São Paulo - A promotoria do Ministério Público do Estado de São Paulo vai investigar se a desistência do Metrô de construir uma estação na Avenida Angélica, em Higienópolis, bairro nobre do centro da capital, teve relação com as pressões de uma associação de moradores local.
O promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes pediu, na quarta-feira (11), esclarecimentos ao secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. "Se a causa da mudança for técnica, respeitaremos. Se for relacionada às pressões, isto abre um precedente perigoso para a cidade, por se tratar de reclamações de uma minoria bem nascida, bem vivida, orgulhosa, que não quer Metrô na região", disse o promotor.
A estação Angélica integraria a linha que deve ligar a Zona Norte da capital ao centro, passando por bairros como Perdizes e Pompeia. A proposta inicial surgiu com a justificativa do governo de que a demanda de passageiros no local justificava a construção. A estação atenderia importantes universidades localizadas no entorno, como o Mackenzie e a PUC.
Em oposição ao projeto, a Associação Defenda Higienópolis, formada por moradores, empresários e comerciantes do bairro, organizou um abaixo assinado, que, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, obteve mais de 3,5 mil assinaturas. Um dos principais argumentos defendido pela associação para impedir a obra é o fato de que a estação Angélica ficaria muito próxima de outras estações do Metrô.
A entidade afirma ainda que a estação aumentaria o fluxo de pessoas no local, podendo gerar um aumento de "ocorrências indesejáveis" e piorar a qualidade de vida de quem anda a pé pelo bairro.
Na quarta-feira o Metrô informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não há relação entre a decisão de alterar o local da estação e a pressão feita pelos moradores. "O Metrô está reavaliando a localização da futura estação Angélica, em razão de estar a apenas 610 metros da futura estação Higienópolis-Mackenzie e a 1.500 metros da estação PUC-Cardoso de Almeida, visando melhor equilíbrio da linha", diz a nota divulgada.
Segundo a companhia de transporte, a área técnica estuda uma localização mais adequada para a estação, para que ela atenda à FAAP, à Avenida Higienópolis, à Praça Vilaboim e o Estádio do Pacaembu.