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Ministério da Saúde premia iniciativas de humanização do SUS

Entre os destaques, está o treinamento de mulheres leigas na área de saúde para o acompanhamento de outras mulheres no momento do parto

Saúde: os projetos vencedores viram documentários para que as iniciativas possam ser multiplicadas em outras localidades (Thinkstock/ktsimage/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 18h33.

O Ministério da Saúde premiou hoje (21) nove experiências inovadoras no atendimento humanizado do Sistema Único de Saúde ( SUS ).

Foram escolhidas iniciativas de unidades de Saúde de Manaus (AM), Borba (AM), Maringá (PR), Blumenau (SC), Salvador (BA), Brasília (DF), Betim (MG), Sete Lagoas (MG) e Goiânia (GO).

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Entre os destaques, está o trabalho de doulas (mulher que dá suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto) integrado ao dos profissionais de saúde do Hospital Nossa Senhora das Graças, na cidade de Sete Lagoas, que faz em média 400 partos por mês.

A iniciativa treina mulheres leigas na área de saúde para o acompanhamento de outras mulheres no momento do parto.

Os projetos vencedores viram documentários para que as iniciativas possam ser multiplicadas em outras localidades. Produzidos pelo Ministério da Saúde, os vídeos serão divulgados nas redes sociais da pasta.

Ao todo, 284 experiências foram inscritas. A seleção foi feita por uma equipe de 18 profissionais apoiadores da Rede Humaniza SUS e envolveu critérios como criatividade, o respeito ao tema do edital e o potencial para melhorar a qualidade no SUS.

"Estamos premiando boas práticas e inovações das instituições que estão no dia a dia, sendo entregues aos usuários do sistema. A humanização tem três pilares que devem atingir, não só o usuário, mas também o gestor e o colaborador. Quando há uma integração destes fatores temos uma entrega muito maior que chega mais forte a cada usuário do sistema", disse o secretário de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo.

A Política Nacional de Humanização, criada em 2003, promove a participação ativa, ampliando o diálogo dos gestores, dos profissionais da saúde e da população em diferentes processos.

Na prática, segundo o Ministério, a política busca a redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso, o atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco, além da implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo.

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