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Ministério da Saúde aprova protocolo para diagnóstico de TDAH

Documento também aborda tratamento, controle e avaliação do transtorno

TDAH: protocolo foi publicado na edição dessa quarta-feira (3) do Diário Oficial da União (Thinkstock/Divulgação)

TDAH: protocolo foi publicado na edição dessa quarta-feira (3) do Diário Oficial da União (Thinkstock/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de agosto de 2022 às 11h50.

Última atualização em 4 de agosto de 2022 às 11h57.

O governo brasileiro aprovou um documento com critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

O protocolo do Ministério da Saúde foi publicado na edição dessa quarta-feira (3) do Diário Oficial da União. Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que o transtorno acomete 3% da população mundial.

Segundo o ministério, o transtorno é considerado uma condição do neurodesenvolvimento, caracterizada por uma tríade de sintomas envolvendo desatenção, hiperatividade e impulsividade em um nível exacerbado e disfuncional para a idade. Os sintomas começam na infância, podendo persistir ao longo de toda a vida.

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“As dificuldades, muitas vezes, só se tornam evidentes a partir do momento em que as responsabilidades e a independência se tornam maiores, como quando a criança começa a ser avaliada no contexto escolar ou quando precisa se organizar para alguma atividade ou tarefa sem a supervisão dos pais”, ressaltou a pasta.

Diagnóstico tardio

Embora o TDAH seja frequentemente diagnosticado durante a infância, o Ministério da Saúde alertou ainda que não é raro o diagnóstico ser feito posteriormente. Ele deve ser realizado por um médico psiquiatra, pediatra ou outro profissional de saúde como neurologista ou neuropediatra.

(Agência Brasil)

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