Brasil

Ministério da Saúde ampliou grupo que pode receber vacina contra o HPV; entenda

Pacientes de papilomatose respiratória recorrente agora podem receber o imunizante pelo SUS

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de abril de 2024 às 09h02.

Pacientes de papilomatose respiratória recorrente (PRR) passaram a fazer parte do grupo prioritário para receber a vacina contra o vírus HPV. A medida entrou em vigor na última segunda-feira, 22, e inclui crianças e adultos que tenham a doença. Segundo o Ministério da Saúde, a inclusão foi motivada por uma série de estudos que demonstraram os benefícios do imunizante como forma de terapia auxiliar para os pacientes.

Recentemente, o Ministério da Saúde adotou uma nova estratégia de vacinação contra o HPV, com apenas uma dose. A ideia é intensificar a proteção para outras doenças, como o câncer de colo do útero. A medida segue as orientações da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde.

No Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina era liberada para crianças de 9 a 14 anos e para pessoas imunossuprimidas ou pacientes oncológicos.

O que é papilomatose respiratória recorrente?

A doença provoca verrugas geralmente na laringe, que podem se estender para outras partes do sistema respiratório. Pouco frequente e em geral benigna, ela causa comprometimentos clínicos e psicológicos graves em crianças como adultos.

Segundo um estudo de pesquisadores brasileiros, publicado na revista internacional Respiratory Medicine, a doença atinge duas em cada 100 mil crianças, e quatro em cada 100 mil adultos.

O tratamento da papilomatose respiratória se dá por meio de uma cirurgia. Em alguns casos, são necessários mais de um procedimento. Mas o Ministério da Saúde afirma que as verrugas podem voltar mais agressivas, principalmente nas crianças.

Acompanhe tudo sobre:VacinasSUS

Mais de Brasil

Marina é chamada ao Planalto para reunião sobre crise das queimadas no país

Saúde monitora passageiro que chegou em Guarulhos com suspeita de Mpox

Resorts com cassino poderão gerar até 1 milhão de empregos, estima ministro do Turismo

Mais na Exame