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Ministério da Saúde acerta compra de 39 milhões doses de vacina Sputnik, diz governador

O governador do Piauí, Wellington Dias, disse que a expectativa é que o acordo seja celebrado na manhã de sexta-feira, 12, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello

Vacina russa Sputnik ainda não possui aval para uso dado pela Anvisa (Agustin Marcarian/Reuters)
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Reuters

Publicado em 12 de março de 2021 às 08h05.

Última atualização em 12 de março de 2021 às 08h07.

O Ministério da Saúde acertou a compra de 39 milhões de doses da vacina russa Sputnik contra Covid-19 de um acordo que estava sendo costurado por governadores da região Nordeste, informou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que tem liderado as tratativas dos chefes estaduais do país na busca de imunizantes.

Wellington Dias disse que a expectativa é que o acordo seja celebrado na manhã de sexta-feira com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Segundo ele, os 39 milhões de doses --ao custo de 9,05 dólares cada-- devem ser repassados ao governo federal para usar no plano nacional de imunização entre março e julho.

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"O ministério vai comprar as vacinas e com base nessa compra nós vamos garantir as condições de vacinas para todos os brasileiros", disse.

"Serão 39 milhões de doses já neste contrato e será agendado já pela manhã as condições da contratação de vacina da Sputnik com o fundo soberano russo, com a União Química e com o Ministério da Saúde aqui através deste entendimento com o Consórcio Nordeste", emendou ele, em vídeo distribuído por sua assessoria.

O anúncio do acordo ocorreu, segundo o governador, em um encontro virtual entre chefes de Executivo estaduais e o ministro da Saúde. Dias destacou que as tratativas do Consórcio Nordeste para obtenção da Sputnik vinham sendo lideradas pelo governador da Bahia, o petista Rui Costa.

Esse imunizante, entretanto, ainda não possui aval para uso dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a intenção é que o ministério compre e possa usar na vacinação de toda a população brasileira.

No pior momento da pandemia no Brasil, nos últimos dias governadores, prefeitos e parlamentares têm pressionado e se movimento para ampliar o número de vacinas disponíveis no país para imunização.

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