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Melhora a vazão de água dos reservatórios, diz a ONS

A incidência de chuvas dos últimos dias contribuiu para reduzir o nível de absorção de chuva pelo solo seco

Chuva caindo na região oeste da cidade de São Paulo, na tarde desta terça-feira (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 10h43.

São Paulo - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), Hermes Chipp, afirmou nesta quinta-feira, 4, que a previsão de chuva no curto prazo é favorável.

Além disso, a incidência de chuvas dos últimos dias contribuiu para reduzir o nível de absorção de chuva pelo solo seco. Ou seja, a chegada das chuvas já começa a se converter em vazão de água de forma efetiva, ao contrário do que ocorria até semanas atrás.

"Uma frente entrou, mas ainda está mais a oeste da região central do País. Mas ela deve chegar à região central, e amanhã já estará na região de Minas", afirmou Chipp.

A região central do País, sobretudo o sul de Minas Gerais, é considerada fundamental para a capacidade dos reservatórios hídricos do País.

A chegada de chuvas deve contribuir para a recuperação dos reservatórios, realidade que será facilitada pela ocorrência de chuva nos últimos dias e contribuiu para reduzir consideravelmente a necessidade de absorção da água por áreas onde o solo estava seco.

"Até dez dias atrás, talvez menos do que isso, a relação entre chuva e vazão estava em 50%. Ou seja, se chovesse a média, a afluência seria de apenas 50%. A transição para o início do período chuvoso deixou o sistema com uma relação entre chuva e vazão próxima de um para um", revelou Chipp.

Nesse cenário, a capacidade de conversão de chuva em reservatórios deve crescer no decorrer dos próximos dias.

Analisando estimativas meteorológicas para os próximos dias, Chipp revelou que a perspectiva de chuvas para um período de 15 a 30 dias indica números semelhantes à média histórica, com maior concentração no final de dezembro.

No curto prazo, contudo, os números sugerem chuva abaixo da média histórica, muito em função da falta de chuvas dos últimos dias.

A redução do volume de chuvas no início desta semana deve provocar a elevação do custo marginal de operação (CMO), indicador considerado um balizador do preço de liquidação das diferenças (PLD) a ser anunciado na próxima sexta-feira.

"A parada de chuvas dos últimos dias deve levar o CMO da próxima semana a um patamar mais alto", estimou Chipp, que participa nesta quinta-feira do Fórum Abastecimento 2015 - Cenários e Projeções, promovido pelo Grupo CanalEnergia, em São Paulo.

Na última semana, com a chegada das chuvas, o CMO caiu 47,5% em relação à semana anterior, alcançando R$ 549,83/MWh. Chipp destacou que o ONS deve adotar medidas para reduzir a grande variação de valores entre uma semana e outra. "Devemos atacar a volatilidade", afirmou.

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São Paulo - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), Hermes Chipp, afirmou nesta quinta-feira, 4, que a previsão de chuva no curto prazo é favorável.

Além disso, a incidência de chuvas dos últimos dias contribuiu para reduzir o nível de absorção de chuva pelo solo seco. Ou seja, a chegada das chuvas já começa a se converter em vazão de água de forma efetiva, ao contrário do que ocorria até semanas atrás.

"Uma frente entrou, mas ainda está mais a oeste da região central do País. Mas ela deve chegar à região central, e amanhã já estará na região de Minas", afirmou Chipp.

A região central do País, sobretudo o sul de Minas Gerais, é considerada fundamental para a capacidade dos reservatórios hídricos do País.

A chegada de chuvas deve contribuir para a recuperação dos reservatórios, realidade que será facilitada pela ocorrência de chuva nos últimos dias e contribuiu para reduzir consideravelmente a necessidade de absorção da água por áreas onde o solo estava seco.

"Até dez dias atrás, talvez menos do que isso, a relação entre chuva e vazão estava em 50%. Ou seja, se chovesse a média, a afluência seria de apenas 50%. A transição para o início do período chuvoso deixou o sistema com uma relação entre chuva e vazão próxima de um para um", revelou Chipp.

Nesse cenário, a capacidade de conversão de chuva em reservatórios deve crescer no decorrer dos próximos dias.

Analisando estimativas meteorológicas para os próximos dias, Chipp revelou que a perspectiva de chuvas para um período de 15 a 30 dias indica números semelhantes à média histórica, com maior concentração no final de dezembro.

No curto prazo, contudo, os números sugerem chuva abaixo da média histórica, muito em função da falta de chuvas dos últimos dias.

A redução do volume de chuvas no início desta semana deve provocar a elevação do custo marginal de operação (CMO), indicador considerado um balizador do preço de liquidação das diferenças (PLD) a ser anunciado na próxima sexta-feira.

"A parada de chuvas dos últimos dias deve levar o CMO da próxima semana a um patamar mais alto", estimou Chipp, que participa nesta quinta-feira do Fórum Abastecimento 2015 - Cenários e Projeções, promovido pelo Grupo CanalEnergia, em São Paulo.

Na última semana, com a chegada das chuvas, o CMO caiu 47,5% em relação à semana anterior, alcançando R$ 549,83/MWh. Chipp destacou que o ONS deve adotar medidas para reduzir a grande variação de valores entre uma semana e outra. "Devemos atacar a volatilidade", afirmou.

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