O GNOC é presidido pelo procurador de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, e mantém o grupo em permanente contato (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 10 de maio de 2023 às 10h56.
O Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNOC), formado pelos ministérios públicos estaduais, realiza nesta quarta-feira uma megaoperação em 13 estados para combater organizações criminosas que atuam em presídios brasileiros. Estão sendo cumpridos 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão pela equipe, que reúne 43 promotores de Justiça, 40 integrantes de grupos de atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco) nos estados do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, São Paulo, Sergipe, Paraná e Tocantins. A ação conta com apoio de mais de mil policiais militares e da Polícia Rodoviária Federal.
A operação visa desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, prender participantes e buscar provas para investigações que têm sido conduzidas pelo Ministério Público brasileiro. O GNOC é formado por integrantes dos ministérios públicos estaduais e do Ministério Público Federal e foi criado depois do assassinato do promotor Francisco José Lins do Rego Santos, de Minas Gerais, por criminosos que atuavam com adulteração de combustíveis.
O promotor, conhecido como Chico lins, tinha 43 anos e foi assassinado há 21 anos, em janeiro de 2002. A execução ocorreu em plena hora do almoço, em um movimentado cruzamento de Belo Horizonte, quando ele ia para o trabalho. Os dois autores do crime estavam em uma moto, que emparelhou com o carro do promotor. O condutor deu a ordem e o carona atirou. O promotor morreu no local.
O GNOC é presidido pelo procurador de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, e mantém o grupo em permanente contato.
No Paraná, por exemplo, o Gaeco do estado cumpre 25 mandados de busca e apreensão e três de prisão