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Médicos uruguaios dominam hospitais na fronteira

Segundo O Globo, uruguaios são mais da metade do corpo médico de um hospital. Cubanos também estariam trabalhando ilegalmente

Autópsia por imagens: grupo de pesquisadores está testando em um equipamento de tomografia formas de fazer autópsia com imagem (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2013 às 16h56.

São Paulo — Uma liminar da Justiça de Sananta do Livramento, no Rio Grande do Sul, permite que médicos uruguaios dominem instituições de saúde em sete cidades da fronteira entre os dois países, revela reportagem deste sábado de O Globo.

A decisão judicial aconteceu por um pedido dos hospitais locais. A liminar foi concedida com base em um decreto que permite a médicos uruguaios que morem em seu país de origem trabalhar nas cidades fronteiriças do Brasil, segundo o Globo.

Ainda de acordo com o jornal, em um hospital em Quaraí, 11 dos 20 médicos são uruguaios. Em Santana do Livramento, dois uruguaios trabalhavam no ano passado. Hoje são 25.

Além dos uruguaios, médicos de outras nacionalidades também trabalham nas cidades da fronteira, mas em total ilegalidade. O Globo afirma ter constatado que uma peruana, um dominicano e nove cubanos estão trabalhando na região.

Ao jornal, os hospitais disseram que esta é a única forma de garantir o atendimento na região e negaram a contratação de cubanos. Já a Justiça informa que apenas uruguaios poderiam estar trabalhando nestas condições. O Cremers ainda tenta derrubar a liminar.

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A decisão judicial aconteceu por um pedido dos hospitais locais. A liminar foi concedida com base em um decreto que permite a médicos uruguaios que morem em seu país de origem trabalhar nas cidades fronteiriças do Brasil, segundo o Globo.

Ainda de acordo com o jornal, em um hospital em Quaraí, 11 dos 20 médicos são uruguaios. Em Santana do Livramento, dois uruguaios trabalhavam no ano passado. Hoje são 25.

Além dos uruguaios, médicos de outras nacionalidades também trabalham nas cidades da fronteira, mas em total ilegalidade. O Globo afirma ter constatado que uma peruana, um dominicano e nove cubanos estão trabalhando na região.

Ao jornal, os hospitais disseram que esta é a única forma de garantir o atendimento na região e negaram a contratação de cubanos. Já a Justiça informa que apenas uruguaios poderiam estar trabalhando nestas condições. O Cremers ainda tenta derrubar a liminar.

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