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Marina não deve anunciar posição hoje, diz aliado

Segundo o coordenador de comunicação da campanha da então candidata, o tempo de espera por um posicionamento de Marina agora depende de Aécio

Marina Silva: "Agora é o Aécio quem deve fazer o movimento ao encontro de Marina", disse coordenador (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 12h59.

São Paulo - Coordenador de comunicação da campanha da então candidata Marina Silva (PSB) e aliado próximo da ex-ministra, Nilson Oliveira disse nesta quinta-feira, 9, que ela não deve anunciar hoje sua posição com relação ao segundo turno das eleições presidenciais.

Oliveira fez o comentário a jornalistas ao chegar ao apartamento onde a ex-ministra tem se hospedado em São Paulo.

Segundo o coordenador, Marina decidiu que não participaria da reunião da coligação que a apoiou no primeiro turno, em Brasília, porque achou melhor que eles chegassem a um consenso sobre quais pontos essenciais do programa querem levar ao candidato Aécio Neves (PSDB) e, então, submeterem esse documento para a avaliação dela.

"Os partidos vão encaminhar esse documento (ao candidato do PSDB)", afirmou. Essa entrega será feita após a aprovação de Marina, de acordo com o assessor.

Ainda segundo Oliveira, o tempo de espera por um posicionamento de Marina agora depende de Aécio.

"Agora é o Aécio quem deve fazer o movimento ao encontro de Marina. Ele deve demonstrar o nível de compromisso programático com os pontos que serão apresentados", disse. Sobre o momento do anúncio de Marina, Oliveira afirmou que "vai depender de Aécio dizer que momento é mais propício".

Neste momento, representantes do PSB, da Rede (projeto de partido de Marina), do PPS, PPL e PRP estão reunidos em Brasília para tentar tirar um documento comum com pontos programáticos - PHS e PSL decidiram não participar.

O documento formulado pela Rede na noite de ontem incluiu o adiantamento de metas de educação em tempo integral e de destinar 10% do PIB para educação, o destino de 10% da receita bruta da União para saúde, o passe livre estudantil, a reforma política com fim da reeleição, além da questão da não diminuição da maioridade penal - Aécio havia defendido o projeto do companheiro de chapa, senador Aloysio Nunes, de passar a maioridade de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos.

Nilson Oliveira disse que não necessariamente Aécio precisaria aceitar todos os itens para ter o apoio de Marina e disse que haverá "negociação".

Foi a primeira fala de uma pessoa próxima a Marina nesse sentido, de negociar pontos para definir um apoio ao tucano.

Ontem, a Rede formalizou a indicação aos eleitores de voto em Aécio ou nulo ou branco.

Oliveira reforçou que Marina terá autonomia para se posicionar, tanto em relação à Rede como aos demais partidos da coligação.

O PSB formalizou ontem o apoio a Aécio. O PPS já havia feito o mesmo na terça.

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Oliveira fez o comentário a jornalistas ao chegar ao apartamento onde a ex-ministra tem se hospedado em São Paulo.

Segundo o coordenador, Marina decidiu que não participaria da reunião da coligação que a apoiou no primeiro turno, em Brasília, porque achou melhor que eles chegassem a um consenso sobre quais pontos essenciais do programa querem levar ao candidato Aécio Neves (PSDB) e, então, submeterem esse documento para a avaliação dela.

"Os partidos vão encaminhar esse documento (ao candidato do PSDB)", afirmou. Essa entrega será feita após a aprovação de Marina, de acordo com o assessor.

Ainda segundo Oliveira, o tempo de espera por um posicionamento de Marina agora depende de Aécio.

"Agora é o Aécio quem deve fazer o movimento ao encontro de Marina. Ele deve demonstrar o nível de compromisso programático com os pontos que serão apresentados", disse. Sobre o momento do anúncio de Marina, Oliveira afirmou que "vai depender de Aécio dizer que momento é mais propício".

Neste momento, representantes do PSB, da Rede (projeto de partido de Marina), do PPS, PPL e PRP estão reunidos em Brasília para tentar tirar um documento comum com pontos programáticos - PHS e PSL decidiram não participar.

O documento formulado pela Rede na noite de ontem incluiu o adiantamento de metas de educação em tempo integral e de destinar 10% do PIB para educação, o destino de 10% da receita bruta da União para saúde, o passe livre estudantil, a reforma política com fim da reeleição, além da questão da não diminuição da maioridade penal - Aécio havia defendido o projeto do companheiro de chapa, senador Aloysio Nunes, de passar a maioridade de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos.

Nilson Oliveira disse que não necessariamente Aécio precisaria aceitar todos os itens para ter o apoio de Marina e disse que haverá "negociação".

Foi a primeira fala de uma pessoa próxima a Marina nesse sentido, de negociar pontos para definir um apoio ao tucano.

Ontem, a Rede formalizou a indicação aos eleitores de voto em Aécio ou nulo ou branco.

Oliveira reforçou que Marina terá autonomia para se posicionar, tanto em relação à Rede como aos demais partidos da coligação.

O PSB formalizou ontem o apoio a Aécio. O PPS já havia feito o mesmo na terça.

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