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Marfan Vieira recebe manifestantes em frente ao MP no Rio

Os manifestantes rejeitaram a primeira oferta feita pelo órgão de serem recebidos em comissão na sala do procurador-geral

Entre os pontos do documento, estão exigências de que o MP investigue abusos de autoridades praticados pela Polícia Militar durante as passeatas (Deputado Estadual Marcelo Freixo PSOL-RJ/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 20h32.

Rio de Janeiro – Em uma atitude inédita, o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Marfan Vieira, desceu de seu gabinete e recebeu os centenas de manifestantes que fizeram uma passeata no centro do Rio até a sede do Ministério Público (MP) na noite de hoje (31).

Os manifestantes rejeitaram a primeira oferta feita pelo órgão de serem recebidos em comissão na sala do procurador-geral e disseram que só aceitavam se reunir com ele do lado de fora do prédio.

Após alguns minutos de impasse, Marfan desceu e foi até a rua. Por meio de um megafone dos próprios manifestantes, ele respondeu a todos – por meio da técnica de “microfone humano”, quando suas frases são repetidas por um grupo para os demais – sobre as demandas escritas em uma carta-aberta distribuída durante a passeata.

Entre os pontos do documento, estão exigências de que o MP investigue abusos de autoridades praticados pela Polícia Militar durante as passeatas; gastos públicos feitos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas; monopólio nos contratos de concessão do transporte público; uso indiscriminado de helicópteros pelo governador Sérgio Cabral e instauração de inquérito para investigar as ligações de autoridades públicas com empreiteiras.

Marfan respondeu aos manifestantes que todas as reivindicações propostas no documento são objeto de investigação pelo MP e disse que há um ritmo próprio para cada uma, sendo que, em alguns casos, a velocidade do processo depende de agilidade do Poder Judiciário.

Após terem sido atendidos pelo procurador-geral, os manifestantes deixaram a frente do prédio do MP e se dirigiram para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), onde ocuparam as escadarias. Um grande contingente de policiais vigia os manifestantes, que organizaram o protesto pelas redes sociais.

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Os manifestantes rejeitaram a primeira oferta feita pelo órgão de serem recebidos em comissão na sala do procurador-geral e disseram que só aceitavam se reunir com ele do lado de fora do prédio.

Após alguns minutos de impasse, Marfan desceu e foi até a rua. Por meio de um megafone dos próprios manifestantes, ele respondeu a todos – por meio da técnica de “microfone humano”, quando suas frases são repetidas por um grupo para os demais – sobre as demandas escritas em uma carta-aberta distribuída durante a passeata.

Entre os pontos do documento, estão exigências de que o MP investigue abusos de autoridades praticados pela Polícia Militar durante as passeatas; gastos públicos feitos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas; monopólio nos contratos de concessão do transporte público; uso indiscriminado de helicópteros pelo governador Sérgio Cabral e instauração de inquérito para investigar as ligações de autoridades públicas com empreiteiras.

Marfan respondeu aos manifestantes que todas as reivindicações propostas no documento são objeto de investigação pelo MP e disse que há um ritmo próprio para cada uma, sendo que, em alguns casos, a velocidade do processo depende de agilidade do Poder Judiciário.

Após terem sido atendidos pelo procurador-geral, os manifestantes deixaram a frente do prédio do MP e se dirigiram para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), onde ocuparam as escadarias. Um grande contingente de policiais vigia os manifestantes, que organizaram o protesto pelas redes sociais.

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