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Manoel Dias diz que denúncias contra ele são ilações

PF acusa Dias de participar de um suposto esquema para empregar militantes do PDT como funcionários "fantasmas" de uma entidade que recebia recursos do Trabalho

Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias: "Não há denúncias, existem ilações e não existem provas" (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 15h23.

Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT-SC), afirmou nesta terça-feira, 11, que não há "nenhuma investigação" contra ele sendo realizada no país, apesar de a Polícia Federal (PF) ter pedido a abertura de inquérito sobre ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Não há denúncias, existem ilações e não existem provas", afirmou.

A PF acusa Dias de participar de um suposto esquema para empregar militantes do PDT como funcionários "fantasmas" de uma entidade que recebia recursos do Trabalho.

O ministro diz que a acusação foi feita por ex-integrantes do PDT de Santa Catarina sem qualquer prova contra ele.

O inquérito foi apresentado ao Supremo no dia 25 de fevereiro e o ministro pode ser convocado para prestar esclarecimentos. Dias, contudo, afirma que não elabora uma defesa.

"Eu não tenho defesa para fazer porque não estou sendo investigado", disse.

A acusação em meio à reforma ministerial ameaça a permanência de Dias na pasta, mas o ministro nega que o presidente de seu partido, Carlos Lupi, esteja inclinado a romper com o PT para apoiar a possível candidato Eduardo Campos (PSB-PE).

"O PDT está apoiando a presidente e não faz da permanência ou não no cargo a negociação em função disso", afirmou.

Dias afirmou que não há risco de ruptura caso a presidente Dilma Rousseff o afaste do Trabalho. "A presidente é dona do cargo, é ela que é a senhora do posto e cabe a ela o tempo que seus auxiliares possam contribuir para esse Brasil que ela está fazendo", afirmou.

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Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT-SC), afirmou nesta terça-feira, 11, que não há "nenhuma investigação" contra ele sendo realizada no país, apesar de a Polícia Federal (PF) ter pedido a abertura de inquérito sobre ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Não há denúncias, existem ilações e não existem provas", afirmou.

A PF acusa Dias de participar de um suposto esquema para empregar militantes do PDT como funcionários "fantasmas" de uma entidade que recebia recursos do Trabalho.

O ministro diz que a acusação foi feita por ex-integrantes do PDT de Santa Catarina sem qualquer prova contra ele.

O inquérito foi apresentado ao Supremo no dia 25 de fevereiro e o ministro pode ser convocado para prestar esclarecimentos. Dias, contudo, afirma que não elabora uma defesa.

"Eu não tenho defesa para fazer porque não estou sendo investigado", disse.

A acusação em meio à reforma ministerial ameaça a permanência de Dias na pasta, mas o ministro nega que o presidente de seu partido, Carlos Lupi, esteja inclinado a romper com o PT para apoiar a possível candidato Eduardo Campos (PSB-PE).

"O PDT está apoiando a presidente e não faz da permanência ou não no cargo a negociação em função disso", afirmou.

Dias afirmou que não há risco de ruptura caso a presidente Dilma Rousseff o afaste do Trabalho. "A presidente é dona do cargo, é ela que é a senhora do posto e cabe a ela o tempo que seus auxiliares possam contribuir para esse Brasil que ela está fazendo", afirmou.

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