Ministério do Planejamento entra na mira da Lava Jato
Segundo a PF, os repasses de mais de 50 milhões de reais ocorreram de meados de 2010 até julho de 2015 por meio de empresas de fachada
Valéria Bretas
Publicado em 13 de agosto de 2015 às 11h56.
São Paulo – Na manhã desta quinta-feira a Polícia Federal deflagrou a 18º da fase da Operação Lava Jato.
Batizada de Pixuleco 2, nome em alusão ao termo para nominar propina recebida em contratos investigados, a operação mobilizou 70 policiais federais para cumprir 11 mandatos judiciais – 10 de busca e apreensão e uma prisão temporária
Brasília, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo foram alvo da ação de hoje.
Desta vez, o alvo foi Alexandre Romano, advogado e ex-vereador do PT na cidade de Americana, no interior de São Paulo.
Ele foi detido temporariamente pela suspeita de ser um novo operador de propina no esquema de corrupção. A nova fase pode confirmar lavagem de dinheiro envolvendo contratos do Ministério do Planejamento.
Segundo as investigações, o grupo Consist atuou em parceria com o Ministério no esquema. Os executivos da empresa também estão sendo investigados, de acordo com a PF.
Na prática, o papel do ex-vereador no esquema era de indicar empresas que receberiam os pagamentos. Agências de publicidade, consultorias e escritórios de advocacia estão sendo investigadas.
"O esquema de corrupção é grande e sistemático e deve ser combatido vorazmente", diz o procurador da República, Roberson Pozzobon.
Segundo a PF, os repasses ocorreram de meados de2010 até julho de 2015por meio de empresas de fachada com valores acima de 50 milhões de reais.
Na semana passada, a 17ª fase da operação prendeu o ex-ministro petista José Dirceu.
Veja agora mais detalhes da 18º fase da operação na coletiva de imprensa ao vivo.
São Paulo – Na manhã desta quinta-feira a Polícia Federal deflagrou a 18º da fase da Operação Lava Jato.
Batizada de Pixuleco 2, nome em alusão ao termo para nominar propina recebida em contratos investigados, a operação mobilizou 70 policiais federais para cumprir 11 mandatos judiciais – 10 de busca e apreensão e uma prisão temporária
Brasília, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo foram alvo da ação de hoje.
Desta vez, o alvo foi Alexandre Romano, advogado e ex-vereador do PT na cidade de Americana, no interior de São Paulo.
Ele foi detido temporariamente pela suspeita de ser um novo operador de propina no esquema de corrupção. A nova fase pode confirmar lavagem de dinheiro envolvendo contratos do Ministério do Planejamento.
Segundo as investigações, o grupo Consist atuou em parceria com o Ministério no esquema. Os executivos da empresa também estão sendo investigados, de acordo com a PF.
Na prática, o papel do ex-vereador no esquema era de indicar empresas que receberiam os pagamentos. Agências de publicidade, consultorias e escritórios de advocacia estão sendo investigadas.
"O esquema de corrupção é grande e sistemático e deve ser combatido vorazmente", diz o procurador da República, Roberson Pozzobon.
Segundo a PF, os repasses ocorreram de meados de2010 até julho de 2015por meio de empresas de fachada com valores acima de 50 milhões de reais.
Na semana passada, a 17ª fase da operação prendeu o ex-ministro petista José Dirceu.
Veja agora mais detalhes da 18º fase da operação na coletiva de imprensa ao vivo.