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Mais de 65% dos candidatos no Enem estão isentos da taxa

A isenção vale para estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas ou que têm renda mensal per capita inferior a um salário mínimo e meio

Enem: os candidatos devem pagar a taxa de R$ 35 até esta quarta-feira em uma agência do Banco do Brasil (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 07h15.

Brasília – Mais de 65% dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) estão isentos da taxa de inscrição. De acordo cálculos feitos pela Agência Brasil, com base nos números divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), mais de 5,2 milhões de candidatos não terão de pagar a taxa.

A isenção vale para estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas ou que têm renda mensal per capita inferior a um salário mínimo e meio.

Das 7,8 milhões de inscrições, 395 mil foram pagas e pouco mais de 2 milhões ainda aguardam pagamento. Os candidatos devem pagar a taxa de R$ 35 até hoje (29) em uma agência do Banco do Brasil. A inscrição só é confirmada após o pagamento.

No ano passado, o exame custou R$ 46 por pessoa. Se todas as 7.834.024 milhões de inscrições forem confirmadas – ou seja, taxas pagas e isenções confirmadas – multiplicadas pelo valor por aluno de 2012, o custo aproximado com o exame será R$ 360,3 milhões.

De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Enem custa três vezes menos do que os vestibulares regulares.

Atualmente, 119 instituições públicas de ensino superior aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que possibilita o ingresso de estudantes nas universidades com a nota do Enem e permite também economia com os sistemas de seleção.

"É uma economia de recurso que a gente pode investir mais em educação pública. Além disso, o Enem significa principalmente mais oportunidade para o jovem. Ele faz o Enem e com a nota que tem pode escolher qualquer curso no Brasil, são 4 mil cursos".


Mercadante disse que o Enem gera uma economia de cerca de R$ 5 milhões por instituição, o que totaliza R$ 595 milhões poupados - valor que cobriria o gasto aproximado com o exame deste ano.

Mesmo assim, quando anunciou as regras do Enem 2013, Mercadante fez um pedido: "Apelo para aqueles que se inscreverem para que realmente façam o Enem. Os custos levam em conta os inscritos e temos tido uma diferença importante". No ano passado, foram 5,8 milhões de inscritos. Desses, 4,3 milhões fizeram a prova.

O Enem será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal. A nota do exame pode ser usada para classificação no Sisu e também para concorrer a vagas em instituições privadas de ensino superior, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni).

Uma boa avaliação no Enem é também requisito para obter bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O exame é usado ainda para certificação do ensino médio de estudantes maiores de 18 anos que não têm o documento.

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Brasília – Mais de 65% dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) estão isentos da taxa de inscrição. De acordo cálculos feitos pela Agência Brasil, com base nos números divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), mais de 5,2 milhões de candidatos não terão de pagar a taxa.

A isenção vale para estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas ou que têm renda mensal per capita inferior a um salário mínimo e meio.

Das 7,8 milhões de inscrições, 395 mil foram pagas e pouco mais de 2 milhões ainda aguardam pagamento. Os candidatos devem pagar a taxa de R$ 35 até hoje (29) em uma agência do Banco do Brasil. A inscrição só é confirmada após o pagamento.

No ano passado, o exame custou R$ 46 por pessoa. Se todas as 7.834.024 milhões de inscrições forem confirmadas – ou seja, taxas pagas e isenções confirmadas – multiplicadas pelo valor por aluno de 2012, o custo aproximado com o exame será R$ 360,3 milhões.

De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Enem custa três vezes menos do que os vestibulares regulares.

Atualmente, 119 instituições públicas de ensino superior aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que possibilita o ingresso de estudantes nas universidades com a nota do Enem e permite também economia com os sistemas de seleção.

"É uma economia de recurso que a gente pode investir mais em educação pública. Além disso, o Enem significa principalmente mais oportunidade para o jovem. Ele faz o Enem e com a nota que tem pode escolher qualquer curso no Brasil, são 4 mil cursos".


Mercadante disse que o Enem gera uma economia de cerca de R$ 5 milhões por instituição, o que totaliza R$ 595 milhões poupados - valor que cobriria o gasto aproximado com o exame deste ano.

Mesmo assim, quando anunciou as regras do Enem 2013, Mercadante fez um pedido: "Apelo para aqueles que se inscreverem para que realmente façam o Enem. Os custos levam em conta os inscritos e temos tido uma diferença importante". No ano passado, foram 5,8 milhões de inscritos. Desses, 4,3 milhões fizeram a prova.

O Enem será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal. A nota do exame pode ser usada para classificação no Sisu e também para concorrer a vagas em instituições privadas de ensino superior, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni).

Uma boa avaliação no Enem é também requisito para obter bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O exame é usado ainda para certificação do ensino médio de estudantes maiores de 18 anos que não têm o documento.

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