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“Lula pediu obra em Cuba”; Brasil na 79ª posição em IDH; Brasil ausente na posse de Fernández

Lula: obra de ampliação do Porto de Mariel, em Cuba, financiada pelo governo brasileiro, foi realizada pela Odebrecht para atender a um pedido do ex-presidente Lula segundo Marcelo Odebrecht (Adriano Machado/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2019 às 07h07.

Última atualização em 9 de dezembro de 2019 às 07h27.

“Lula pediu obra em Cuba”

A obra de ampliação do Porto de Mariel, em Cuba, financiada pelo governo brasileiro, foi realizada pela Odebrecht para atender a um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o empreiteiro Marcelo Odebrecht. Marcelo fez a afirmação em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira 9. Presidente entre 2008 e 2015 da construtora fundada por sua família, Marcelo foi condenado, em dezembro de 2016, a 19 anos e quatro meses de prisão após investigação da operação Lava-Jato que envolveu seu nome em um esquema de pagamento de propinas. Desde dezembro de 2017 o empresário cumpre a pena em regime domiciliar após acordo de delação premiada.

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Brasil ausente na posse de Fernández

O presidente Jair Bolsonaro desistiu de enviar o ministro da Cidadania, Osmar Terra, para a posse do presidente argentino Alberto Fernández, marcada para a terça-feira. Com a decisão de Bolsonaro, o Brasil não terá nenhum representante do alto escalão na cerimônia que marca a troca do Poder Executivo no vizinho sul-americano. O representante brasileiro será o embaixador na Argentina, Sérgio França Danese. O país é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil e voltará a ser presidida por um político de esquerda. Fernández foi escolhido para suceder Mauricio Macri e, no discurso da vitória, defendeu a liberdade de Lula, um gesto depois criticado por Bolsonaro.

Brasil na 79ª posição em IDH

O Brasil avançou, mas enfrentará novos desafios em 2020. De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2019, que mede o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o país teve sucesso no controle de certas desigualdades (expectativa de vida e renda média), mas será confrontado por novos desafios. O Brasil se manteve na 79ª posição global – mesmo ranking de 2018 -, empatado com a Colômbia. Na América Latina, ocupa a 4ª posição, atrás do Chile, Argentina e Uruguai. O crescimento no índice foi de 0,001 ponto em relação ao ano anterior. “O que é importante é notar o crescimento no IDH. O índice é relativo, e sofre alterações também dos outros países, que podem subir ou descer. O que é importante é notar a evolução. A nota que dou é positiva. O Brasil continua a fazer progresso, apesar da economia ter sido pior que o esperado. O crescimento do Brasil é sólido, positivo e sustentado”, afirmou o diretor de Desenvolvimento Humano da ONU, Pedro Conceição.

Salles reage

O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, reagiu neste domingo (8) a uma matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo que indica esvaziamento no comando do ministério e também ações paradas. Salles justificou cortes no comando como uma forma de diminuir o número de apadrinhados políticos. Sobre ações paradas, respondeu que “executar, muitas vezes, não passava de simplesmente assinar convênio com ONGs para repassar dinheiro sabe-se la para o quê”, em clara referência às gestões anteriores da pasta. A matéria do jornal O Estado de S. Paulo, intitulada “Ministério do Meio Ambiente tem comando esvaziado e ações paradas”, e publicada neste domingo, aponta que o orçamento federal autorizou a pasta a investir 8 milhões do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, em estudos e projetos cujo objetivo seja mitigar os efeitos de mudanças climáticas. Mas até o dia 29 o ministério, administrador do fundo, não gastou nada na área.

No poder aos 34 anos

A Finlândia pode ter uma das premiês mais jovens da história. O Partido Social-Democrata elegeu como nova primeira-ministra neste domingo a vice-presidente da legenda, Sanna Marin (34 anos). Ela sucederá Antti Rinne, forçado a renunciar na terça-feira passada, após ter perdido a confiança dos correligionários. Marin, que também é a ministra de Transportes e Comunicações em exercício, foi escolhida com 32 votos a favor, enquanto o principal rival recebeu 29.

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