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Lula diz que única candidata do PT é Dilma

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Dilma é única candidata do PT à Presidência da República para as eleições de 2014

Lula: Dilma é a única candidata do PT para as elições 2014 (LatinContent/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 23h05.

SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que a única candidata do PT à Presidência da República é a presidente Dilma Rousseff e que se ele quisesse concorrer a algum cargo, ela seria a primeira pessoa a saber.

"Precisamos parar de imaginar que existe outro candidato que não a Dilma... Se eu quisesse ser candidato a alguma coisa, a primeira pessoa a saber seria a Dilma", disse o ex-presidente no seu discurso do Encontro Nacional do PT, em São Paulo .

Num momento em que o movimento "Volta, Lula", que defende a candidatura do ex-presidente nas eleições de outubro, ganha corpo entre setores petistas e em partidos aliados, Lula usou seu discurso para aclamar a sucessora como pré-candidata à reeleição.

"Não podemos gastar energia (com discussão sobre quem será candidato)... não teremos uma campanha fácil", disse o ex-presidente, que aproveitou para criticar a imprensa, a quem chamou de "o principal partido de oposição" a Dilma. Disse ter lido várias vezes em jornais relatos de conversas que, segundo ele, nunca teve.

Dilma, que discursou depois de Lula, agradeceu ao ex-presidente e disse receber "de forma honrosa" a missão de ser a pré-candidata do PT à Presidência da República.

"É mais uma prova contundente da nossa confiança mútua e dos laços que nos unem com o povo brasileiro", disse a presidente.

O PT usou o Encontro Nacional da legenda, realizado em São Paulo, para formalizar a pré-candidatura de Dilma, afastar o "Volta, Lula" e, segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, "definir a tática eleitoral e aprovar as diretrizes do programa de governo".

Mais cedo, também discursaram representantes de partidos da base aliada, como PMDB , PP , PSD , PTB e PCdoB em apoio à reeleição da presidente.

O encontro do PT ocorre num momento em que Dilma perde terreno nas intenções de voto e vê a sua aprovação pessoal e de seu governo registrarem queda. Ao mesmo tempo, a presidente tem visto o pré-candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), subir nas pesquisas eleitorais. O tucano não passou ileso no discurso de Dilma.

"No passado, que a nossa oposição tanto defende, o Brasil se defendia da crise arrochando salários, aumentando a taxa de juros a níveis estratosféricos, aumentando o desemprego, vendendo o patrimônio público", disse Dilma.

"Tem gente que acha que o futuro do Brasil está no passado... num passado injusto e atrasado", atacou.

"Nós fizemos algo imperdoável... nós mostramos que outro mundo é possível, que outro Brasil sempre é possível", disse Dilma, acrescentando que o povo brasileiro não aceitará uma volta ao passado, mesmo que "travestida de novidade".

Ela se referia, aparentemente, ao seu outro rival na corrida presidencial, o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, que tem baseado o seu discurso na ideia de uma "nova política".

"Vamos derrotá-los pela quarta vez", disse Dilma no fim de seu discurso, sob uma chuva de papel picado e com a plateia gritando "Olê, Olê, Olá, Dilma, Dilma".

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SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que a única candidata do PT à Presidência da República é a presidente Dilma Rousseff e que se ele quisesse concorrer a algum cargo, ela seria a primeira pessoa a saber.

"Precisamos parar de imaginar que existe outro candidato que não a Dilma... Se eu quisesse ser candidato a alguma coisa, a primeira pessoa a saber seria a Dilma", disse o ex-presidente no seu discurso do Encontro Nacional do PT, em São Paulo .

Num momento em que o movimento "Volta, Lula", que defende a candidatura do ex-presidente nas eleições de outubro, ganha corpo entre setores petistas e em partidos aliados, Lula usou seu discurso para aclamar a sucessora como pré-candidata à reeleição.

"Não podemos gastar energia (com discussão sobre quem será candidato)... não teremos uma campanha fácil", disse o ex-presidente, que aproveitou para criticar a imprensa, a quem chamou de "o principal partido de oposição" a Dilma. Disse ter lido várias vezes em jornais relatos de conversas que, segundo ele, nunca teve.

Dilma, que discursou depois de Lula, agradeceu ao ex-presidente e disse receber "de forma honrosa" a missão de ser a pré-candidata do PT à Presidência da República.

"É mais uma prova contundente da nossa confiança mútua e dos laços que nos unem com o povo brasileiro", disse a presidente.

O PT usou o Encontro Nacional da legenda, realizado em São Paulo, para formalizar a pré-candidatura de Dilma, afastar o "Volta, Lula" e, segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, "definir a tática eleitoral e aprovar as diretrizes do programa de governo".

Mais cedo, também discursaram representantes de partidos da base aliada, como PMDB , PP , PSD , PTB e PCdoB em apoio à reeleição da presidente.

O encontro do PT ocorre num momento em que Dilma perde terreno nas intenções de voto e vê a sua aprovação pessoal e de seu governo registrarem queda. Ao mesmo tempo, a presidente tem visto o pré-candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), subir nas pesquisas eleitorais. O tucano não passou ileso no discurso de Dilma.

"No passado, que a nossa oposição tanto defende, o Brasil se defendia da crise arrochando salários, aumentando a taxa de juros a níveis estratosféricos, aumentando o desemprego, vendendo o patrimônio público", disse Dilma.

"Tem gente que acha que o futuro do Brasil está no passado... num passado injusto e atrasado", atacou.

"Nós fizemos algo imperdoável... nós mostramos que outro mundo é possível, que outro Brasil sempre é possível", disse Dilma, acrescentando que o povo brasileiro não aceitará uma volta ao passado, mesmo que "travestida de novidade".

Ela se referia, aparentemente, ao seu outro rival na corrida presidencial, o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, que tem baseado o seu discurso na ideia de uma "nova política".

"Vamos derrotá-los pela quarta vez", disse Dilma no fim de seu discurso, sob uma chuva de papel picado e com a plateia gritando "Olê, Olê, Olá, Dilma, Dilma".

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