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Líder do PPS diz que Petrobras não pode ser livrada de culpa

No domingo, estatal disse que Paulo Roberto Costa alterou "estratégias de contratação" que geraram "grande número de adiamentos contratuais" em Abreu e Lima

Rubens Bueno (PPS): líder voltou a defender a instalação de uma nova CPMI da Petrobras (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 15h25.

Brasília - O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), divulgou nota nesta segunda-feira, 19, criticando a Petrobras por responsabilizar o ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, pelos prejuízos provocados pela construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.

No domingo, 18, a estatal disse que Costa alterou "estratégias de contratação" que geraram "grande número de adiamentos contratuais" na obra.

Bueno disse que a "mea-culpa" não isenta a direção da empresa e o Conselhos Administrativo e Executivo da responsabilidade pelos prejuízos, uma vez que "deram aval para que Paulo Roberto Costa colocasse em prática o plano de realizar uma série de aditivos que resultaram num superfaturamento dos contratos com as empreiteiras".

Em comunicado, a Petrobras apontou Costa como o autor da proposta de antecipação de compras e de mudanças no projeto que elevaram o orçamento da refinaria de US$ 2,4 bilhões, em 2005, para os atuais US$ 18,8 bilhões.

"A nota admite que os conselhos e a direção tiveram conhecimento dos aditivos que elevaram os preços dos contratos que resultariam no prejuízo colossal à empresa. Esse pessoal tem de ser responsabilizado. A começar por Graça Foster, que mentiu o tempo todo, inclusive em seu depoimento à CPMI do Petrolão", atacou o parlamentar.

O líder voltou a defender a instalação de uma nova Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras.

"Além do trabalho da Justiça, esta Casa precisa dar continuidade aos trabalhos de investigação para que todos esses desvios sejam amplamente apurados", afirmou o deputado.

A oposição deve se reunir na próxima semana para definir a estratégia de coleta de assinaturas e formatar o novo pedido para instalação de uma comissão parlamentar.

O objetivo é abrir o ano legislativo, em fevereiro, com uma nova investigação no Congresso contra o esquema de corrupção instalado na estatal.

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No domingo, 18, a estatal disse que Costa alterou "estratégias de contratação" que geraram "grande número de adiamentos contratuais" na obra.

Bueno disse que a "mea-culpa" não isenta a direção da empresa e o Conselhos Administrativo e Executivo da responsabilidade pelos prejuízos, uma vez que "deram aval para que Paulo Roberto Costa colocasse em prática o plano de realizar uma série de aditivos que resultaram num superfaturamento dos contratos com as empreiteiras".

Em comunicado, a Petrobras apontou Costa como o autor da proposta de antecipação de compras e de mudanças no projeto que elevaram o orçamento da refinaria de US$ 2,4 bilhões, em 2005, para os atuais US$ 18,8 bilhões.

"A nota admite que os conselhos e a direção tiveram conhecimento dos aditivos que elevaram os preços dos contratos que resultariam no prejuízo colossal à empresa. Esse pessoal tem de ser responsabilizado. A começar por Graça Foster, que mentiu o tempo todo, inclusive em seu depoimento à CPMI do Petrolão", atacou o parlamentar.

O líder voltou a defender a instalação de uma nova Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras.

"Além do trabalho da Justiça, esta Casa precisa dar continuidade aos trabalhos de investigação para que todos esses desvios sejam amplamente apurados", afirmou o deputado.

A oposição deve se reunir na próxima semana para definir a estratégia de coleta de assinaturas e formatar o novo pedido para instalação de uma comissão parlamentar.

O objetivo é abrir o ano legislativo, em fevereiro, com uma nova investigação no Congresso contra o esquema de corrupção instalado na estatal.

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