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Lava Jato já repatriou R$ 140 mi de ex-gerente da Petrobrás

Pedro Barusco "abriu mão" da fortuna e concordou em comunicar as instituições financeiras na Suíça sua disposição em repatriar os valores

Barusco era o braço direito do ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, indicado pelo PT para o cargo e admitiu ter desviado US$ 97 milhões em propinas (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 17h24.

São Paulo e Curitiba - O Ministério Público Federal informou nesta quarta feira, 11, que já repatriou R$ 139 milhões da Suíça , dinheiro que estava depositado em contas do ex-gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco.

As transferências foram autorizadas espontaneamente pelo próprio Barusco, dentro do acordo de delação premiada que ele firmou com a força tarefa da Operação Lava Jato .

Barusco era o braço direito do ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, indicado pelo PT para o cargo e alvo da investigação por suspeita de corrupção passiva, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Ele amealhou US$ 97 milhões em propinas, segundo ele próprio admitiu em depoimento à Polícia Federal e à Procuradoria. Ele abriu mão da fortuna e concordou em comunicar as instituições financeiras na Suíça sua disposição em repatriar os valores.

Se a repatriação seguisse os trâmites tradicionais, via cooperação jurídica internacional, o procedimento poderia se arrastar por anos.

Os quase R$ 140 milhões já trazidos pelo Ministério Público Federal para o Brasil foram depositados na conta judicial da 13.ª Vara Criminal Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato.

A advogada criminalista Beatriz Catta Preta, que defende Pedro Barusco, informou que os bancos suíços estão promovendo as transferências a pedido do próprio ex-gerente da Petrobrás. "Não temos ainda o valor exato, mas vamos fazer um levantamento sobre qual o montante já repatriado", informou Catta Preta.

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As transferências foram autorizadas espontaneamente pelo próprio Barusco, dentro do acordo de delação premiada que ele firmou com a força tarefa da Operação Lava Jato .

Barusco era o braço direito do ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, indicado pelo PT para o cargo e alvo da investigação por suspeita de corrupção passiva, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Ele amealhou US$ 97 milhões em propinas, segundo ele próprio admitiu em depoimento à Polícia Federal e à Procuradoria. Ele abriu mão da fortuna e concordou em comunicar as instituições financeiras na Suíça sua disposição em repatriar os valores.

Se a repatriação seguisse os trâmites tradicionais, via cooperação jurídica internacional, o procedimento poderia se arrastar por anos.

Os quase R$ 140 milhões já trazidos pelo Ministério Público Federal para o Brasil foram depositados na conta judicial da 13.ª Vara Criminal Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato.

A advogada criminalista Beatriz Catta Preta, que defende Pedro Barusco, informou que os bancos suíços estão promovendo as transferências a pedido do próprio ex-gerente da Petrobrás. "Não temos ainda o valor exato, mas vamos fazer um levantamento sobre qual o montante já repatriado", informou Catta Preta.

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