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Justiça proíbe visitas a presos em penitenciárias federais

O benefício foi suspenso por causa do registro de mortes de agentes, que teriam sido encomendadas por líderes de organizações criminosas

Prisões: grupos dentro e fora dos presídios planejavam o assassinato de outros agentes (Wilson Dias/Reprodução)
AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de julho de 2017 às 19h28.

A Segunda Instância da Justiça Federal em Brasília decidiu hoje (25) manter a suspensão de visitas íntimas e sociais a presos que estão detidos nos cinco presídios federais do país.

O benefício estava suspenso por 30 dias com base em uma decisão tomada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), após o registro de mortes de agentes, que teriam sido encomendadas por líderes de organizações criminosas.

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No entanto, as visitas tinham sido reativadas por um juiz da 12ª Vara Federal em Brasília.

Na decisão, o desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal (TRF1), entendeu que a medida do Depen é necessária para preservar a segurança dos agentes penitenciários após o registro das mortes.

De acordo com as investigações, uma psicóloga que trabalhava no presídio de Catanduvas foi assassinada com dois tiros na cabeça e outros dois agentes penitenciários também foram executados em Mossoró e no interior do Paraná.

Grupos dentro e fora dos presídios planejavam o assassinato de outros agentes.

Conforme decisão do Depen, até sexta-feira (28), está proibido o contato físico de qualquer pessoa com os detentos nas penitenciárias federais de Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO), sendo permitido apenas as videoconferências e as conversas com advogados nos parlatórios das unidades prisionais.

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